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sexta-feira, 18 de março de 2011

Revolução Árabe e a III Guerra Mundial


O mundo mulçumano vive hoje o que a Europa viveu após a Revolução Francesa: a destruição do antigo regime para a criação de um novo modo de organizar a sociedade. Resultado das revoluções européias: duas guerras mundias, nas quais morreram mais pessoas do que em qualquer guerra anterior.

Há muita semelhança entre a atual Revolução Árabe e as revoluções européias. Porém há uma diferença crucial. No Europa o novo regime instalado é marcado pela separação entre religião e estado, o avanço do secularismo, a vitória da república sobre a monarquia etc. Em suma, viu-se nascer uma Europa baseada em estruturas menos cristãs. No mundo mulçumano o resultado das revoluções muito certamente será o reverso. Muito possivelmente grupos religiosos radicais chegarão ao poder, até mesmo se utilizando de vias democráticas. Novos poderes tirânicos ganharão o poder, pois sempre é assim. Após revoluções que pregam a liberdade, nascem regimes cruéis e repressores. Foi assim na transição romana da República ao Império, na França onde vemos nascer um Napoleão após as revoltas de 1789, na Rússia comunista, e a lista continua...

Não seria lógico crer que agora entre os mulçumanos seria diferente. Mas o que veremos surgir das ruínas dessas ditaduras, como as de Kadafi e Mubarak, serão mais regimes ditatoriais islâmicos, que defenderão a supremacia de sua visão de mundo e tentarão destruir fisicamente tudo que não for do islã. Posso imaginar o que espera nosso futuro próximo.

Vejamos. Os novos regimes tirânicos islâmicos saberão que desunidos não podem enfrentar seus inimigos comuns (os EUA, Israel, a Europa). Nascerá um forte bloco islâmico, aos moldes da união européia, para cooperação econômica, religiosa e militar (principalmente). Esse bloco terá como bandeira o mais feroz radicalismo islâmico e lutará pela expansão de tal forma de governo (e religião) sobre as regiões vizinhas. A união das nações mulçumanas terá uma prioridade: a destruição de Israel.

Isso, logicamente, provocará uma guerra no oriente médio entre mulçumanos e judeus. Será uma guerra nuclear, visto que os dois lados já possuem tecnologia para a fabricação de armas nucleares. Na verdade, Israel já tem tais armas, mas não admite. O Irã logo as terá. O domínio de armas nucleares pelo Irã fará com que esse país seja o líder militar do bloco mulçumano. Eis aqui o quadro da guerra, possivelmente a III Guerra Mundial, com o ocidente apoiando os judeus. Os países comunistas apoiarão os mulçumanos, possivelmente, pois verão nisso uma possibilidade de destruir o capitalismo norte-americano e uma esperança de ver a foice e o martelo nas bandeiras dos árabes e na Europa destruída novamente.

Veremos uma guerra mundial entre oriente o ocidente. Será a mais terrível das guerras, e o número de mortos superará muitas vezes o da II Guerra. Após o conflito, veja qual for o vencedor, o oriente médio estará completamente destruído e praticamente despovoado. Pode ser que a Europa seja atingida. Mas é certo que sua economia, após os estratosféricos gastos de guerra, estará arruinada. Das ruínas nascerá um novo mundo totalmente diferente de tudo que conhecemos, mas muito parecido com o que foi descrito pelo genial profeta moderno Aldous Huxley, em seu romance Admirável mundo novo. Será o fim de tudo o que entendemos por verdadeira liberdade. O sentido de humanidade terá acabado. Haverá apenas senhores e escravos (homens-máquinas).

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