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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Vamos trocar Pizzolato pelo Battisti? Uma ideia ao governo italiano

Antonio Pinho













Foto tirada durante o Ato Contra Cesare Battisti, ocorrido na UFSC

Comunista não tem mesmo vergonha na cara. O Battisti fez absurdos na Itália. Matou, violentou inocentes, praticou terrorismo, e o governo comunista do Lula/Dilma o acolhe de braços abertos. E mais, ganha ótimo emprego e moradia de luxo. Aos atletas cubanos – que fugiram durante os jogos Pan-americanos que ocorreram no Rio de Janeiro em 2007– o tratamento foi bem diferente. Lula mandou os atletas de volta para Cuba. Adivinhem o que ocorreu? O governo comunista de Cuba deu um sumiço neles.   

Agora que Pizzolato foi preso pela polícia italiana, aqui vai uma ideia: que tal o governo italiano sugerir ao governo brasileiro uma troca? Digam a “presidenta” Dilma o seguinte: “nós mandamos o Pizzolato pra vocês, sem problea algum, mas nos mandem o Battisti”. O povo brasileiro odeia os mensaleiros, dentre os quais está o Pizzolato.

O governo italiano pode fazer um grande favor ao povo brasileiro – muitos dos quais descendentes de italianos. A Itália pode, na verdade, nos fazer dois grandes favores. Livramo-nos de um terrorista – que vai retornar a sua nação para cumprir prisão perpétua –, e colocamos outro na cadeia, para ficar só alguns anos atrás das grades. Infelizmente, as leis brasileiras não são tão boas, e Pizzonato vai ficar muito pouco tempo na cadeia pelo dinheiro que roubou do povo brasileiro.

Mas aqui está uma ideia, uma ideia muito simples: só liberem o Pizzolato para cá se o governo de cá entregar o Battisti. Sejam inflexíveis, ajudem ao povo brasileiro a se livrar de um comunista assassino.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Os delírios de Lola: por que o feminismo é coisa de baranga desocupada

Antonio Pinho

lola e boo

Demorei para escrever uma resposta, mas enfim aqui está ela. Final do ano passado Lola escreveu um artigo comentando os fatos recentemente ocorridos na UFSC, bem como e em outras universidades em que têm surgido certos “ventos de conservadorismo”. Seu texto tem como título “o que acontece quando a direita ganha poder no meio estudantil”, e cita a UFSC Conservadora, colocando até um print de uma postagem minha no grupo da UFSC do facebook.  Para falar a verdade, eu não sabia quem era essa tal Lola, até vir a luz esse tal artigo. Pelo visto ela me conhecia virtualmente bem antes de eu ter tido a infelicidade de ler seu texto. Ossos do ofício: como fui citado, tive que ler, e agora escrevo minha resposta. O caso é exemplar e merece ser registrado.

Lola admite que a esquerda tem a hegemonia na universidade, apesar de negar que tal hegemonia também exista na mídia: “A maior parte dos movimentos estudantis nas universidades é de esquerda, sem dúvida”. E isso é verdade. Lola parece muito bem informada do que ocorre no meio da política universitária, o que demonstra que ela tem uma ampla rede de contatos a alimentá-la com os mais recentes fatos ocorridos no meio universitário brasileiro.

Dizem que ela é a grande representante do feminismo nacional. De minha parte, não sabia de sua existência. Ela demonstra ter um grande ego ao afirmar que “todo reaça conhece minha militância”. Agora, de fato, eu a conheço, mas prefiro dedicar meu tempo lendo coisas melhores e de valor literário elevado – ler os clássicos da alta cultura – a ter que acompanhar os artigos que Lola publica em seu blog. Sua escrita é extremamente pobre, seja do ponto de vista gramatical (no qual ela muito erra) ou do ponto de vista do conteúdo, até mesmo da lógica. (Nota importante: ela é doutora na área de Letras, e pela UFSC.)

Lola coletou, com sua rede de contatos, vários fatos ocorridos no meio universitário, em 2013, e logo formulou uma grande teoria: “é tudo combinado!”. Sua teoria da conspiração articula todo mundo num megacomplô da direita nacional: a Veja, Olavo de Carvalho, Lobão, Danilo Gentili, TFP, o DCE de direita da UFRGS, a UFSC Conservadora, Igor (estudante da UFSC acusado pela reitoria de racismo), etc. Todos esses estariam bem unidos e articulados para lutar contra a esquerda. E mais: segundo ela afirma, são todos neonazistas, é claro. Como diz Lola, “estamos todos combinando tudo isso”. O que eu posso dizer sobre isso? Apenas que é um grande delírio de Lola. Talvez mais um dentre tantos outros delírios. Só sei por que não tenho saco nem tempo sobrando para jogar fora lendo a magnífica obra escrita de Lola, em sua destemida luta pelos fracos e oprimidos.

Lola supôs haver um vínculo entre a UFSCon (UFSC Conservadora) e a TFP (Tradição, Família e Propriedade). Em sua genialidade viu uma semelhança entre o símbolo da TFP e o da UFSCon. Eu sou o fundador da UFSCon, e posso afirmar com toda segurança: isso é um delírio puro e simples. Ela se apegou a uma fortuita semelhança entre símbolos, e já formulou uma rede de influências articuladas politicamente numa luta contra a esquerda. Eu não tenho nenhum amigo pessoal que seja da TFP, e não há nenhuma relação entre ela e a UFSC Conservadora. O máximo que me vincula a TFP é uma foto com Dom Bertrand, príncipe da Casa Imperial do Brasil, por ocasião do lançamento do livro Psicose Ambientalista em Florianópolis . E até mais: eu nem sabia que havia essa semelhança nos símbolos da UFSCon e da TFP. Isso foi mera coincidência, que nas mãos de histéricos transforma-se numa grande conspiração.

eu e dom bertrand
Lola também acusa-nos de ter ligações com grupos neonazistas e fascistas. É a velha acusação da esquerda contra qualquer um que se declare conservador. Ela diz isso porque afirma que há ligação entre a UFSC Conservadora e “certo integralista” da universidade, supondo que integralismo é igual neonazismo, o que não tem mínimo fundamento histórico. Ela não citou o nome, mas está se referindo claramente ao Marcelo Carvalho, professor do departamento de matemática da UFSC, com doutorado em Física no Brasil e em Matemática no Japão, e com artigos científicos publicados em periódicos estrangeiros. O professor Marcelo de fato é integralista assumido. Ele não esconde isso de ninguém. O fato é que Lola e os demais esquerdopatas dizem que houve uma articulação dos integralistas, via Marcelo Carvalho, com a UFSC Conservadora, na organização de uma manifestação contra a vinda do terrorista Cesare Battisti, que daria uma palestra num evento esquerdista na UFSC.

A organização desta palestra com o terrorista gerou repercussão a nível nacional, sendo notícia nos grandes meios de comunicação. A UFSC saiu extremamente desmoralizada no caso, e foi punida na justiça a devolver o dinheiro gasto no evento. Publicamos, alguns dias antes da palestra, um vídeo no qual é feito um convite para a manifestação que estávamos organizando. Esse vídeo acabou tendo grande repercussão e chegou a ser reproduzido em matérias da Band de Santa Catarina. A organização de uma manifestação contra a vinda do terrorista a universidade chegou ao conhecimento da cúpula nacional do PT, e na véspera da palestra o senador Eduardo Suplicy recomendou pessoalmente a Battisti que ele não viesse a Santa Catarina dar a polêmica palestra, que no fim das contas acabou não ocorrendo. Mesmo assim fizemos a manifestação diante da reitoria da UFSC, tendo como grande momento a queima das bandeiras do comunismo e do PT. Os conservadores do Brasil estão sim saindo do armário, mas ao contrário do que vê Lola, até agora são casos isolados.

Eu não conhecia o Marcelo Carvalho, portanto, era totalmente impossível que integralistas estivessem envolvidos na manifestação. Uma matéria no site esquerdista CMI já tinha afirmado que Marcelo Carvalho estava envolvido na organização da manifestação, o que é mentira. Eu conheci Marcelo pessoalmente só após a manifestação. Eu costumo dizer que a esquerda da UFSC construiu sua própria oposição.

Não havia um movimento conservador organizado na UFSC antes de 2013. O que havia era indivíduos isolados que faziam o que era possível contra a crescente onda de cubanização do Brasil, nessa era PT. Em nosso caso, indivíduos isolados que lutavam contra a cubanização da UFSC.

Creio que esta universidade nunca esteve tão esquerdista como está agora. A esquerda radical domina tudo, a iniciar pela reitora que é filiada ao PSOL. Rodrigo Constantino denunciou em seu blog na Veja, ao longo de 2013, vários casos de doutrinação e cubanização da UFSC. Constantino, inclusive, denunciou a perseguição ideológica que a reitoria da UFSC promove contra mim, por meio de um processo administrativo que atualmente tramita na procuradoria federal junto a UFSC.

Vivemos num tempo obscuro no Brasil de radicalização do processo de implantação do socialismo, e a UFSC não escapou disso, como vem demonstrando Constantino, e como também demonstra esse infeliz processo movido contra mim por eu ter fundado a UFSC Conservadora. É justamente essa radicalização do processo revolucionário que tem unido vozes até agora isoladas, e a internet tem contribuído muito a isso. No momento em que a batalha é necessária é que surgem as vozes de liderança, que se unem e vão à luta. Conheci Marcelo Carvalho só após a manifestação, e o conheci por meio de outros amigos conservadores que conheci na internet. A perseguição dos comunistas nos uniu, ou melhor, dizendo, a própria esquerda da UFSC colaborou para que nascesse um movimento conservador, ao iniciar uma verdadeira caça as bruxas no campus. Só que agora os inquisidores não são religiosos, como na Idade Média, são socialistas com diploma e cargo universitário.

Eu atuava inicialmente isolado por meio do blog da UFSC Conservadora (UFSCon), nesses últimos 2 anos, mas com o tempo, por meio da internet outros vieram me contatar. Uma rede cada vez maior de amigos conservadores foi se formando, e agora a UFSC Conservadora não é só o Antonio Pinho, mas conta colaboração de várias pessoas. O nosso blog UFSCon já publicou textos do professor Marcelo Carvalho. Foi também o UFSCon que publicou a famosa Carta-Manifesto de João Victor, que causou grande polêmica ao se negar a fazer um trabalho acadêmico sobre o comunismo, como uma forma de manifestação pacífica contra a doutrinação esquerdista nas universidades. Só o texto de João Victor teve mais de 40 mil acessos em três dias, só no UFSCon, sem contar outros sites que o republicaram. O blog UFSCon está aberto a participação de todos os conservadores, não só da UFSC, mas de todo o Brasil.

São vozes isoladas que se encontram na internet. A isso se resume o movimento conservador no Brasil. Mas nem isso esquerdistas como a Lola querem permitir. A nós nada, que nos calemos, que a esquerda triunfe e destrua para sempre toda e qualquer oposição. Eles já têm o poder do Brasil nas mãos; têm o controle das universidades – como a UFSC – e de toda a cultura nacional.  Têm a hegemonia, no sentido gramsciano,isso é fato. Nos últimos tempos, porém, graças a internet, principalmente, vozes isoladas contrárias a essa hegemonia da esquerda têm se encontrado, e deixaram de ser isoladas. Vejo que a hegemonia cultural da esquerda ainda existe, mas em 2013 ela saiu levemente abalada. Grandes livros foram publicados, e para mim já são um marco desse muito leve “ar de mudança”, de natureza conservadora, do qual Constantino já tratou algumas vezes em seu blog. Em 2013 vieram à luz o Manifesto do Lobão, o Mínimo de Olavo de Carvalho, o Esquerda Caviar de Constantino, e a Década Perdida do historiador Villa, que relava com maestria a década em que o PT dominou o Brasil.

Podemos ver que, ao menos no plano da cultura, a hegemonia está sendo quebrada. Os livros mais vendidos têm um caráter conservador, como o grande livro do Olavo, que passou inúmeras semanas na lista dos mais vendidos. E vários meses após o lançamento ainda consta entre os 10 mais vendidos. Mas os muito leves ares de mudança são apenas isso: livros e blogs, nada mais.

O poder político, econômico e cultural (as universidades) é da esquerda, dos socialistas revolucionários. Porém, sabemos que toda mudança na esfera política inicia antes na esfera da cultura. A Revolução Francesa não existiria sem ter sido precedida por décadas de Iluminismo. Do mesmo modo, a Revolução Russa e a rápida  expansão do comunismo, no século XX, por vastas áreas do mundo não seria possível sem ter existido, no século XIX, Karl Marx. Esperemos que no Brasil se dê o mesmo. A geração que agora está sendo formada no estudo da obra de Olavo de Carvalho e do Pe. Paulo Ricardo poderá, daqui uns 30 anos, dar uma nova cara ao Brasil. Então, as Lolas da vida serão apenas delírios do tempo em que o Brasil dormiu, e o socialismo despertou. Façamos com que o socialismo volte a dormir em berço esplêndido, para nunca mais levantar.

Originalmente publicado no blog UFSC Conservadora

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Perseguição política da reitoria da UFSC contra estudante conservador




Neste hangout participaram Antonio Pinho, editor do blog UFSC Conservadora, Alex Brum, do canal Conexão Conservadora, e Nagib, do site Escola Sem Partido. O tema central foi a discussão sobre o cerceamento da liberdade de expressão que Antonio Pinho sofre por parte da reitoria da UFSC por manter um blog conservador, no qual colaboram alunos da própria UFSC como de outras instituições de ensino superior.  

Para ver a este hangout CLIQUE AQUI.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Hangout com Polemarco do programa "O Patriota"


Minha entrevista a Rodrigo Constantino da VEJA



Entrevista com Antonio Pinho, o conservador perseguido pela UFSC


Antonio Pinho fez mestrado de Letras na UFSC. Criou um blog chamado UFSCON, ou UFSC Conservadora. Acabou sendo perseguido pela reitoria da universidade por isso. Expliquei melhor o caso aqui. Jantei com ele na noite de lançamento de EsquerdaCaviar. Pareceu-me alguém bem calmo, inofensivo. Não para a esquerda radical. Para ela, Pinho é como Ivan, O Terrível. Segue a entrevista que ele concedeu ao blog:

Como foi que soube da intenção da UFSC de processá-lo e qual foi sua reação?
Fiquei chocado na hora. Na verdade ainda estou. Acho que a ficha não caiu ainda do quão sério é o que está se passando em minha vida. Isso é repressão à liberdade de expressão. Eu li a Constituição. O que a universidade está fazendo comigo é totalitário, é stalinismo. Vai contra o artigo 5 de nossa Carta Magna. Sei de meus deveres e direitos. Porém, a reitoria e o setor jurídico da UFSC o desconhecem ou fingem desconhecer…

Na denúncia do aluno, que passou pelo crivo da reitoria, consta a acusação de “preconceito” em sua página que usava o nome UFSC. A que ele se referia? Havia algum indício de homofobia em seu site?
Nenhum. Não há nada. Vasculhem o blog UFSCON, vasculhem meu blog pessoal cibercronicas.blogspot.com. Eu desafio quem me acusa a mostrar se alguma fez escrevi uma linha sequer incitando ódio aos homossexuais. Não encontrarão uma só linha de ódio às “minorias”. Sou católico, e o catecismo da Igreja condena isso. Os gays devem ser acolhidos como filhos de Deus, não acusados por sua escolha individual ou excluídos. Eu defendo a liberdade individual, desde quando essa liberdade não limite a liberdade do próximo. O problema é a militância gay, e na UFSC há grupos bem radicais e ativos. Esses sim representam um sério perigo a liberdade individual dos cristãos de viver sua fé com bem entenderem, ou expressar suas opiniões. São totalitários como os comunistas. Querem mudar as leis e se tiverem êxito, isso significará um golpe mortal as bases sobre as quais a Constituição se sustenta: a liberdade individual e a liberdade de expressão.

A faculdade alega não desejar ter seu nome associado a nada que possa causar dado à sua imagem, mas existem outras páginas que usam o UFSC, só que com viés de esquerda. Até onde sabemos, nenhum deles recebeu notificação alguma. A reitoria está sendo parcial? É perseguição ideológica?
Sim. Isso é bem claro no conteúdo dos documentos do processo administrativo que sofro. A reitoria está sendo parcial. Ela promove um julgamento parcial, pois usa dois pesos e duas medidas. Há uma página chamada “UFSC à esquerda” e outras tantas. Sejamos claros. A atual reitora é de um partido socialista. Na mente dela devo ser um “fascista”, como eles gostam de nos xingar. A esquerda da UFSC deve acreditar que somos alguma espécie de seita neonazista ou algo pior. Também isso tudo não procede.

Como é sua experiência na UFSC? Você diria que existe doutrinação esquerdista nas aulas? Os conservadores sofrem algum tipo de pressão por parte dos professores ou demais alunos?
Sim. Há isso. Ou você pesquisa na linha de seu orientador, ou não tem orientador, na grande maioria dos casos. No curso de letras da UFSC, pelo menos na época que estudei, havia uma cadeira de “marxismo e literatura”. Acho que isso já diz tudo. Mas não é só isso. Segundo soube, o professor mais renomado de literatura da UFSC foi do partido comunista argentino na juventude. Suas aulas são puro relativismo moral, escola de Frankfurt, Derrida, Foucault e Cia limitada. Há professoras feministas, há os marxistas, os desconstrucionistas, mas nenhum conservador. Os mais tradicionalistas são os professores de latim, com os quais mais me identifiquei.

Recentemente, a UFSC havia convidado o assassino Cesare Battisti para uma palestra. Você participou de um protesto que teve até bandeira comunista queimada. Fale mais disso e da reação dos colegas.
A reação das pessoas comuns que estudam e/ou trabalham foi de apoio. Já a dos militantes fanáticos foi de ódio.  Vejam os primeiros comentários no youtube ao vídeo. Esse terrorista inclusive foi convidado a UFSC pelo curso de Letras, o mesmo no qual me formei. Fui aluno do organizador. Já o ouvi falar mal da “direita” em sala de aula, e isso no curso de mestrado. Tenho certeza que a manifestação deu resultado. Apareci no jornal da band do dia 6/11 dando uma declaração sobre o fato.  Para mim é praticamente certo que se não fosse nossa manifestação isso tudo não teria ocorrido comigo. Ou seja, nós incomodamos a esquerda. Pelo que eu sei, não houve até hoje uma manifestação de caráter conservador na UFSC, mesmo porque não é do estilo de conservadores fazerem isso. Porém a situação o exigia uma posição mais radical nossa. Não se pode usar a máquina pública a serviço de um terrorista condenado na Itália. O que o governo Brasileiro tem que fazer é deportá-lo para que ele compra sua sentença lá. Tenho esperança de que, quando o PT não mais governar o Brasil, isso ocorrerá.

Sua área é letras, provavelmente uma das mais dominadas pela esquerda. Como foi chegar ao mestrado mesmo com tanto domínio dos marxistas, sendo você um conservador? Foi preciso esconder suas cores ideológicas em algum momento?
Eu não entrei no curso de letras como conservador. Eu me declarava um comunista. Estudei em escola pública, e me converti ao comunismo, se não me engano, na sétima série, na aula de geografia, quando a professora apresentava os sistemas socioeconômicos. O socialismo era o céu na terra, o capitalismo o reino da exploração. Pensei, se o socialismo é bom, então quero isso. Com o tempo, estudei, li muito, e vi que o comunismo é errado. Minha vida demonstra que ou o comunismo é coisa de mentalidade infantil, ou é coisa de quem não estuda seriamente. Comunismo é coisa de militante com sede de poder. Só isso. A cultura é pretexto para implantar um sistema de poder totalitário.
Cheguei ao mestrado porque eu já trabalhava no núcleo de pesquisa de meu futuro orientador, Felicio W. Margotti, desde a terceira fase da graduação. Entre mim e meu orientador passou a existir uma relação de profundo respeito e confiança. Quando apresentei meu projeto de mestrado, numa linha de pesquisa mais tradicional e abandonada na academia, eu tive total aprovação dele. Minha sorte foi ter um orientador não ideológico. Passei na seleção em boa colocação, escrevi uma dissertação de umas 350 páginas, e me tirei meu grau de Mestre. Também não tive dificuldades por ter um bom currículo acadêmico, para alguém que tinha só a graduação.

A tendência acadêmica nas últimas décadas, especialmente em sua área, tem sido a de negar qualquer possibilidade de conhecimento universal, objetivo, isento, como se todo o cânone clássico não passasse de um instrumento de opressão da elite branca ocidental. Os estudos das “minorias” tomam o lugar de Shakespeare, como se fosse preciso rescrever a história com esse viés de vitimização. Qual a sua visão sobre isso?
Você tem toda a razão. Não se lêem os críticos clássicos, nem os brasileiros, ou que escreveram no Brasil, como Otto Maria Carpeaux, que publicou a História da literatura ocidental. Hoje no Brasil aposto que não há um único professor universitário que tenha a capacidade de escrever um livro similar, muitos deles com PhD no exterior. Isso ocorre porque eles abandonaram o estudo sério da literatura, e a formaram em mero pretexto para divagações pseudo-filosóficas, que nem nos departamentos de filosofia se considera algo de valor. E na UFSC há muitas disciplinas de teoria literária. Para mim isso é desnecessário, pois acabam sendo espaço no qual a desgraça ideológica ocorre. O marxismo cultural ai corre solto. Todos os críticos lidos são marxistas. Por exemplo, agora está entrando na moda ler Zizec, que é o grande nome do marxismo mundial.

Quais são seus planos agora? Pretende seguir na vida acadêmica e na própria UFSC?
Como as coisas estão no Brasil, se eu for dar aula só no exterior. Nosso ambiente acadêmico sufoca a criatividade e o pensamento livre. Recuso-me a dar aula na UFSC. Não sou ingrato, fiz meu mestrado nela. Acontece que tudo ia bem comigo lá só porque eu ainda não tinha meus blogs. Se eu tivesse começado a escrever na graduação, duvido que teria entrado na pós-graduação. Ana Caroline Campagnolo, amiga minha conservadora, faz mestrado em história e a perseguição ideológica contra ela é terrível. Para você ter noção, a orientadora dela a humilhou em sala de aula, diante de todos os colegas, porque essa minha amiga tem vídeo no YouTube com críticas ao feminismo. Agora minha amiga corre o risco de ficar sem orientadora, e duvido muito que a universidade a aceite no doutorado. Se eu fosse dar aula em universidade federal duvido que eu trabalharia em paz. Não vou parar de escrever o que penso, e nesse país quem ousa pensar é um alienígena. Por ora, meu plano é abrir uma empresa de comunicação com outros amigos. Também pretendo escrever um livro sobre a decadência do nível intelectual nas universidades brasileiras. Depois de tudo o que me aconteceu assunto não vai faltar.

Vai solicitar que a universidade adote postura isonômica e exija a retirada das demais páginas que usam seu nome na internet?
Se a UFSC ordenar a retirada de todas as páginas, realmente ofensivas a instituição, retiro a UFSC Conservadora, caso contrário não. E isso também vale a páginas de esquerda. O blog UFSCON continuará ativo e conta já com vários colaboradores.

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/sem-categoria/entrevista-com-antonio-pinho-o-conservador-perseguido-pela-ufsc/

Perseguição ideológica na UFSC - Rodrigo Constantino na VEJA

Rodrigo Constantino  - Veja


batalha contra a doutrinação ideológica nas universidades federais continua. Já mostrei aqui vários casos. Um deles dizia respeito ao convite que a UFSC fez para que o terrorista assassino Cesare Battisti palestrasse para seus alunos, em evento com outro palestrante do MST e um “funkeiro”.

Pois bem: além da doutrinação marxista nas faculdades, agora há uma modalidade nova, que é a perseguição ideológica aos que discordam. Não basta enfiar Marx goela abaixo dos alunos inocentes, pintar murais com a imagem do assassino Che Guevara e criar matérias inteiras só sobre o marxismo. É preciso intimidar e calar os que ousam pensar de forma independente.

Foi o caso de Antonio Pinho. Jovem conservador da área de letras (raridade), resolveu criar um site chamado UFSC Conservadora. Com mais alguns amigos, chegou a fazer um protesto na faculdade contra a vinda do assassino italiano, o que repercutiu bastante. O evento chegou a ser cancelado devido à pressão de muitos alunos e gente de fora.

Qual não foi a surpresa de Pinho ao chegar em casa um belo dia e encontrar uma intimação da Justiça! Sim, ele está sendo processado… por usar o nome da UFSC indevidamente, em um site “preconceituoso” (?). Eis o teor do processo:


Na íntegra do processo, o qual tive acesso, consta a notificação inicial da universidade e a origem da denúncia. Vejam:

Slide2

Importante: notem que a denúncia passou pelo gabinete da reitoria, como fica claro com carimbo e tudo. Trata-se de uma senhora ligada ao PSOL!

Vejam a cara de pau: “Não desejo adentrar ao mérito da questão, se estão certos ou não”. Mesmo? Quer dizer, então, que o problema é simplesmente a associação do nome da faculdade a opiniões não oficiais? De verdade? Como disse Bruno Garshagen:

Para que o caso não ganhe contorno de perseguição ideológica (o que jamais passaria pela minha cabeça em se tratando de uma universidade pública), seria bom perguntar à coordenadoria que enviou a carta se os responsáveis pelos sites e perfis no Facebook da UFSC LGBT, UFSC à Esquerda, União da Juventude Socialista da UFSC, União da Juventude Comunista da UFSC também foram notificados por “utilização ilegal do nome” da UFSC.
UFSC esquerda
Claro que não teremos resposta. Um peso, duas medidas. O velho duplo padrão da esquerda. UFSC LGBT não tem problema, não mancha o nome da universidade, não é “preconceituosa”. Mas UFSC Conservadora é demais da conta! Como ousam? Que respondam na Justiça!
E ai de quem afirmar que há doutrinação e perseguição ideológica nas universidades públicas. Não passa de um conservador paranóico…

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/educacao/perseguicao-ideologica-na-ufsc/

sábado, 30 de novembro de 2013

A UFSC e EU: tem o dedo da reitoria aí nesse patrulhamento ideológico

Antonio Pinho

Minha vida transformou-se, nesta semana, num roteiro digno de Kafka, como comentei em meu artigo anterior. Mas cometi um equívoco: a diferença entre K. e mim é, na verdade, grande. K. nunca soube o conteúdo de seu processo, e foi morto pelo Tribunal sem o saber. Por outro lado, sobre meu processo está tudo bem claro: agora sei qual seu conteúdo.

Ontem fui a Procuradoria da UFSC ter acesso a íntegra de meu processo, o que é meu direito. Como comentou Constantino, o conteúdo da acusação inaugura uma nova modalidade do marxismo brasileiro: “além da doutrinação marxista nas faculdades, agora há uma modalidade nova, que é a perseguição ideológica aos que discordam. Não basta enfiar Marx goela abaixo dos alunos inocentes, pintar murais com a imagem do assassino Che Guevara e criar matérias inteiras só sobre o marxismo. É preciso intimidar e calar os que ousam pensar de forma independente.” Sim, é bem isso mesmo. Entramos numa nova fase de nossa cubanização, e sei do que falo, pois agora mesmo estou sofrendo isso na pele.

O Procurador-Chefe da UFSC errou feio a levar adiante essa denúncia. Ela é totalmente infundada e, o mais grave, anticonstitucional, pois vai contra o artigo 5 da Constituição – falei disso no artigo anterior. Não só o procurador-chefe errou feio. O gabinete da reitoria também. Há documentos assinados em meu processo pelo Chefe de gabinete da reitora, com carimbo e tudo mais. Ou seja, tenho a prova material que a reitora sabia sim de tudo o que se passou. Ela é do PSOL, e está claramente promovendo perseguição ideológica contra mim. Não bastou o tiro no pé que foi o convite do terrorista Cesare Battisti à UFSC, agora eles me vêm com essa. Lembrem de uma coisa: o nome do evento para o qual o Battisti foi convidado chamava-se “quem tem o direito ao dizer”. Se é para terrorista, esse “direito” está garantido, se é para que um ex-aluno (blogueiro independente) expresse o que pensa, esse direito não existe. É a velha lógica da esquerda stalinista: dois pesos duas medidas. Um terrorista assassino pode falar, eu que nunca matei uma galinha não posso. É ridículo! E olha que estou moderando aqui na adjetivação.

A reitoria deu um tiro no pé. Isso é evidente. Achou que estava se metendo com um covarde que age sorrateiramente como a esquerda sempre faz, nas sombras, fazendo suas burradas sempre que possível bem escondidinho.

Já disse isso, eu não fiz nada escondido. Essa notificação da UFSC chegou a mim, e assim que pude a digitalizei e postei na internet. Se não devo, logo não temo, portanto, não escondo. Quem se esconde são eles, pois a denúncia foi anônima, e mesmo totalmente descabida, foi levada adiante pela burocracia cubanizada da UFSC. Esse é só o primeiro capítulo de uma história muito surreal. Aguardem pelos próximos.