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quinta-feira, 28 de junho de 2012

UFSC em greve

Antonio Pinho

Quem não sabe que o Brasil é o país das greves? Não são incomuns as épocas em que aqui tudo para: os ônibus, os correios, a saúde, as escolas, as faculdades... Após a nova onda grevista nas universidades públicas tomar conta de boa parte do país, chega a vez da UFSC. É uma surpresa? Não, absolutamente não. Quando eu soube que a decisão pela greve iria à votação entre os professores, eu já tinha a certeza do resultado: vai ter greve. Só mesmo uma pessoa muito inocente para achar que, neste país de privilégios, em que cada um só pensa em seu próprio umbigo, que os professores colocariam os interesses dos alunos – a causa pela qual a universidade existe – acima dos seus.

Nós alunos temos que ter uma coisa bem em mente: os professores são pagos com os impostos do povo, para que nós tenhamos uma educação de excelência, para amanhã levar esse país adiante. Logo, os professores são nossos empregados. Estão lá para nos ensinar algo útil para o bem da sociedade, e para nosso próprio bem. Esta é a questão central. Ocorre que este pensamento só passa na mente de alguns professores solitários, essas raridades que ainda pensam na educação, e não em seus salários.

Durante minha graduação cheguei a ouvir uma professora reclamar, em sala de aula, de seu salário. Ironicamente, esta professora foi a pior que tive. Cheguei a comentar com um amigo que todo salário que ia para o bolso daquela mulher era puro desperdício de dinheiro público. Por outro lado, já na pós-graduação ouvi outro professor mais sincero falar que no governo do PT nunca os professores universitários tiveram tanto dinheiro. De fato, nossos ilustres “doutores” têm dinheiro para viajar a Paris ou Nova Iorque todo ano, ter uma bela casa na praia e um palacete num bairro de elite. Não há mentiras nisso, pois vejo isso todos os dias na UFSC.  Estão preocupados com suas vaidades intelectuais, e não na pesquisa e ensino de coisas realmente úteis a sociedade.

Isso é mais grave nas ciências humanas. Na verdade temos duas universidades, uma que desenvolve tecnologia de ponta, forma empresas e quadros qualificados para a iniciativa privada; e outra, a das “ciências” humanas que se perde em divagações sem fim, e nada devolve para a sociedade. A primeira universidade desenvolve a nação economicamente, a segunda faz o desserviço de deformar a mente de nossas novas gerações de “intelectuais”, formando-as unicamente para o serviço da revolução marxista. Os altos salários dos cientistas da primeira universidade são bem merecidos, os da segunda são puro desperdício de verba pública.

Faço aqui uma auto-crítica, pois também sou das ciências humanas. O que se passa na mente da primeira universidade? Desenvolver tecnologia, registrar patentes, formar engenheiros que criarão suas empresas, nas quais se gerará riquezas para a nação, formar profissionais qualificados para o mercado de trabalho na iniciativa privada, etc. Na mente desta universidade, a carreira de professor universitário é só mais uma dentre tantas outras opções. E o que se passa na mente da segunda universidade? O puro carreirismo. Querem é só tirar seu doutorado, o mais rápido possível, para logo poder fazer um concurso – numa universidade federal, é claro – e entrar para a “elite”, viajar para a Europa, ter casa na praia e morar num palacete. Estes são os que sugam volumosas verbas dos cofres públicos, e praticamente nada dão de retorno benéfico à nação.

Vejamos, na prática, o descalabro que as ciências humanas são no Brasil.

O que mais se faz em cursos de ciências humanas é criticar a educação, que ela é péssima na atualidade. Só que nunca vêem que os professores que dão aula no primário e no ensino médio saem de suas salas de aula com precária formação. O mal da educação no Brasil tem seu início na academia, e não nos baixos salários pagos pelo governo aos professores.

Se nossos ilustres “doutores” das ciências humanas querem salários maiores, então que façam algo de útil a nação. Em primeiro lugar dando ensino de qualidade aos futuros professores, dando-lhes acesso a alta cultura ocidental, e não gastando tempo em divagações marxistas, que não chegam a lugar nenhum.

A impregnação do marxismo em todas as ciências humanas é o grande mal da educação brasileira. Os professores saem da academia saturados de Marx, e na sala de aula ensinam para as crianças como Cuba é uma nação rica e linda, e como o capitalismo é o mal supremo na Terra. Só que esses professores se esquecem de dizer que o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas no século XX, que sempre que se coloca Marx em prática os resultados obtidos são totalitarismos, guerras, genocídios, perseguições... Mesmo assim, ainda hoje dão o Manifesto do Partido Comunista para que os alunos de pedagogia leiam na primeira fase, como introdução à pedagogia decadente de Paulo Freire, puro comunismo cultural.

A filosofia,  a história, a literatura e a sociologia também estão no mesmo caos. Os “doutores” só estão interessados em ensinar Marx e seus discípulos: Althusser, Michel Foucault, Eric Hobsbawm, Adorno, Antonio Gramsci, Horkheimer, Walter Benjamin, Deleuze, Derrida, Slavoj Žižek e todo o resto da turma. Em qualquer ciência humana esses são os autores lidos, puro marxismo. Geralmente não se dá uma segunda opção ao aluno fora desse quadro teórico. No próprio curso de Letras que fiz, havia um semestre todo só pra estudar teoria literária marxista, sem contar os outros semestres nos quais os autores lidos estão nesta lista acima. Essa saturação de marxismo, na academia, me afastou da literatura. Procurei a linguística, pois nela é mais tranquilo escapar dos marxistas, e há um campo de estudo realmente científico e sério, fora de ideologias de esquerda. Mesmo assim, na linguística são muito fortes a Análise de Discurso e a Sociolinguistica de Marcos Bagno. O trabalho de deformação de Marcos Bagno é que resultou em toda aquela polêmica dos livros didático que ensinavam o quão correto é falar “os meu amigo foi trabaiá onti”. Na Análise de Discurso francesa, nenhum livro de introdução a esta disciplina nega sua filiação teórica ao marxismo, pois lê-se Althusser e Michel Foucault como grandes inspiradores desta área de “estudos”. Ironicamente Althusser morreu totalmente louco, Michel Foucault fez tanta suruba que pegou uma AIDS e morreu. Creio que as surubas de Michel Foucault tinham um motivo cientifico. É possivel que ele tenha ido a campo para colher dados para sua história da sexualidade.

São essas ilustres figuras filosóficas, de impecável índole, que estão “formando” a mente de nossas novas gerações de “intelectuais”. E essa decadência intelectual na academia resulta numa decadência da educação das crianças e adolescentes. É óbvio que as ciências humanas são fundamentais na sociedade, cuja função primeira é permitir que a sociedade reflita sobre si mesma, seus rumos e significados. Da salutar reflexão intelectual, detectamos os problemas sociais e partimos para ação, no sentido de sua resolução, resultando  na evolução da sociedade para a melhor. Mas o que vemos é que esse trabalho de deformação cultura, operado pelo marxismo, resulta na própria destruição da alta cultura, o que gera, no fim das contas, a bárbarie social: altos índices de mortes no trânsito, 50 mil assassinatos por ano, crescentes índices de suícidio, infanticídio, aborto e pedofilia...

Quando a alta cultura entra em declídio, a sociedade entra em estado de barbárie. Por isso tudo, os nossos ilustres doutores de ciências humanas da UFSC, e das outras universidades públicas, não têm o mínimo direito a greve, no atual momento histórico. Seus salários são bem altos, muito mais altos que os pagos na iniciativa privada, na qual na maior parte das vezes não são aceitos, por isso se refugiam no Estado. Fora do Estado não sobrevivem. O pior é saber que as enormes verbas públicas, que vão para os bolsos desses “doutores”, nenhum retorno dão ao desenvolvimento da sociedade. Muito pelo contrário, o Estado os paga para emburrecerem as novas gerações, domesticando-as, bestializando-as.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Capitalismo versus ambientalismo

Antonio Pinho

Enquanto o Rio de Janeiro se torna a capital mundial dos eco-chatos da ONU, que lutam pelo fim da era industrial, na reunião da Rio+20, temos que parar pra pensar e ver que o ambientalismo, em sua versão mais radical, pode ser ruim para a humanidade num futuro não tão distante. No fundo, temos que ver que governo mundial pelo qual a ONU luta, o comunismo, a revolução e o ambientalismo são todas faces de uma mesma intenção: a destruição do capitalismo e das democracias ocidentais.

A revolução marxista internacional, no seu atual estágio, apóia-se em três pilares fundamentais para a deformação da sociedade: o hedonismo individualista, o feminismo militante e o ambientalismo a nível mundial.
As mentiras da ONU na Rio+20 fazem parte do processo revolucionário levado a diante pelos agentes do comunismo universal. Temos que ter em mente que o processo revolucionário dos últimos três séculos tem agentes em comum, que operam nos bastidores da história, com influência política e financeira. As mesmas dinastias de banqueiros dos séculos XVIII e XIX ainda existem e têm ilimitados recursos financeiros. Dominam a indústria do petróleo e outros ramos centrais da economia global. Essas dinastias são célebres por apoiarem e financiarem todo tipo de movimento revolucionário, desde a Revolução Francesa.  
No limite, o movimento revolucionário – que cada vez mais expande seus tentáculos de poder pelo mundo afora – pretende claramente a destruição da civilização ocidental cristã, para a instauração de uma civilização globalizada (governo mundial), no campo político, e panteísta, no campo religioso. Tal empreitada faz-se por meio de ataques à velha ordem das soberanias nacionais, destruindo seus pilares: a pátria, a família e a religião.
Dos ataques à religião nem é necessário se falar muito, basta ligar o rádio ou a TV para ver um contínuo e explícito ataque às tradições cristãs. A literatura faz grandes estragos neste ataque. O código da Vince levou muitos a duvidarem e se afastarem de igrejas cristãs. A programação da TV nunca foi tão anticristã como nos anos 90 e 2000.
O feminismo, por sua vez, tem como alvo a destruição da família. A mulher é privada de sua liberdade entre a escolha de cuidar dos filhos, ou optar pelo mercado de trabalho. Sobra só uma opção autoritária: o trabalho. Com os baixos salários de seus maridos, as mulheres são obrigadas a trabalhar fora, para a manutenção do nível de vida da família. Seus filhos são educados (deformados) pelo sistema de ensino estatal de baixa qualidade, na qual as crianças são levadas a não mais respeitar a autoridade e as tradições familiares.
Nada mais claro na atualidade que a promoção generalizada do hedonismo pelos meios da mídia corporativa e da cultura: filmes, séries de TV, novelas, clipes musicais, concursos de beleza, campanhas publicitárias, educação sexual na escola, campanhas de distribuição de preservativos no carnaval, paradas gay, consumo de drogas, etc..  Hedonismo é a mais eficiente arma psicológica a destruir a liberdade individual. O sujeito algemado a vícios de drogas e de sexo acaba tendo uma enorme limitação no seu espectro de liberdade de escolhas. Os vícios lhe impossibilitam ter uma alma serena na qual se possa refletir sobre a realidade e as melhores opções para sua vida, a longo prazo. Isso porque o hedonismo leva ao imediatismo.  
O hedonismo deforma a alma dos sujeitos, pois lhes tira do campo de visão as questões fundamentais da vida – família, trabalho, religião, política – para que sua mente se ocupe, desproporcionalmente, com questões muito menores, como do cuidado do prazer do corpo. O comunismo quer sujeitos assim, roubados na sua liberdade individual, e sem o devido senso de realidade e das proporções. Ora, o comunismo tem uma lógica interna que é a própria inversão da realidade. Uma mente que raciocina dentro da lógica comunista não é capaz de ter a devida apreensão da realidade. Seus fundamentos históricos e filosóficos são falhos, e isso faz deformar toda a visão de mundo que tem o comunismo (marxismo) como campo teórico.  
Escrevi num artigo recente que sujeitos algemados a vícios não têm condições psicológicas para lutar contra um sistema político opressor. Pois como sua alma vai lutar por liberdade política, se já está aprisionada numa prisão psicológica? As elites intelectuais da esquerda sabem disso, e se utilizam da promoção do hedonismo cultural para a domesticação das massas. E os cartéis internacionais do tráfico de drogas fazem o resto,  intoxicando a juventude, tirando-lhe a saúde mental e física.
A cultura pop atua como arma psicológica na qual a aceitação da droga e do hedonismo são levadas à mente do jovem como entretenimento sem aparentes grandes consequências. O jovem que absorve essa “cultura” artificial e alienante acaba por perder contado com a cultura herdada por seus pais e avós. Morre a tradição.  
Mas a mais poderosa arma do comunismo, em sua fase atual, é o ambientalismo radical. Com ele fazem-nos crer que o capitalismo e a livre iniciativa estão destruindo o planeta. Portanto, é necessário um poder político cada vez mais centralizado, onipresente e onipotente para controlar a indústria e as trocas comerciais. O objetivo, a longo prazo, é baixar o padrão de vida da classe média nas regiões desenvolvidas da terra, fazendo a economia ter crescimento zero. Isso eles vão tentar conseguir com um estado altamente centralizado e poderoso, capaz de limitar a liberdade das indústrias. O imposto pelo carbono emitido já é parte disso. Sem a liberdade para produzir serão perdidos grande parte dos empregos qualificados, o que gera retrocesso no padrão de vida. Não haverá produção industrial em larga escala, nem mercado consumidor. Outro problema é a energia. Os obstáculos criados pelos ambientalistas à energia nuclear são altamente danosos para o desenvolvimento da indústria, portanto, para a economia. O fato é que o futuro do capitalismo depende cada vez mais de energia em abundância. E a energia nuclear tem a vantagem de ser mais limpa que a energia de combustíveis fósseis. Atualmente já há pesquisas no sentido de dar um destino mais limpo e ecológico aos resíduos das usinas nucleares. No futuro o desenvolvimento tecnológico vai minimizar bastante o impacto na energia nuclear. Ela pode ser uma ferramenta a desenvolver a economia de todas as nações, e erradicar a extrema pobreza na África, América Latina e Ásia. Com abundante energia para as indústrias, mais empregos são gerados, sobe o padrão de vida, aumenta-se o consumo e os produtos tornam-se mais baratos. A ciência pode ajudar na criação de produtos que usem matérias-primas mais baratas, abundantes na natureza e biodegradáveis. Todos ganham com o capitalismo, a democracia e o desenvolvimento tecnológico voltado ao bem-estar de todos os humanos. 
A lógica do capitalismo é inversa a do ambientalismo, e a do ambientalismo é totalmente comunista. Porque quanto maior é a oferta e produção de mercadorias, mais empregos são criados, mais fábricas se abrem, e a economia cresce e se desenvolve, fortalecendo e expandindo as bases do capitalismo no mundo. O capitalismo saudável não sobrevive sem liberdade individual e para as trocas comerciais. Os donos das indústrias devem estar livres para produzir e vender, e o povo deve ser livre para buscar sua própria prosperidade material e espiritual. Para tanto, a democracia é a base. Os totalitarismos levam ao empobrecimento generalizado da população operária, a mesma classe que o comunismo diz defender.
É um fato mais que comprovado que o comunismo é um movimento de elites bancárias e petrolíferas. Foram essas elites que financiaram a revolução na Rússia, em 1917 (1). Foram as grandes indústrias que também financiaram a ascensão do nacional-socialismo na Alemanha, que se dizia um movimento político popular. Nada mais falso do que dizer que as revoluções são movimentos de um povo descontente, porque é sempre o povo que sofre com as revoluções.
Os totalitarismos, uma vez no poder, não visam defender as massas, mas os grupos financeiros que apoiaram a tomada do poder, pois a base do totalitarismo é a falta de concorrência de mercado, ou seja, o monopólio. No monopólio, os lucros dos donos do poder econômico são astronômicos. Com isso o poder das elites financeiras torna-se gigantesco. Por outro lado, a lógica do capitalismo é justamente oposta a do comunismo: democracia, livre concorrência e poder descentralizado.
Mas os pensadores comunistas contemporâneos não defendem mais assaltos revolucionários ao poder, como na Rússia em 1917. Defendem sim mudar a face do capitalismo gradativamente, por dentro. Viram pela experiência das revoluções que esta tática é mais eficaz, pois é uma revolução silenciosa. Uma das principais armas é a guerra cultural, como falado acima: a cultura pop, as drogas, o hedonismo, a destruição da família, etc. Os comunistas atacam em várias frentes a cultura ocidental para ir modificando-a aos poucos, de geração em geração, para que os efeitos não sejam sentidos drasticamente, não gerando resistências violentas à revolução. Esta tática deve ser mais estudada pelos conservadores, para poderem construir novas formas de defesa contra a revolução/destruição da atual ordem capitalista.     
Quem defende a transformação do capitalismo em comunismo, gradualmente, por dentro, é o pensador marxista contemporâneo Žižec, num recente artigo (2). (Por acaso, ou nem tanto, é impressionante como Žižec tem sido estudado pelas esquerdas no ocidente, principalmente no Brasil, dentro das ciências humanas.) O principal argumento do comunismo é o poder de auto-destruição da indústria capitalista. Defendem que há uma catástrofe ambiental que pode destruir a humanidade, ou pelo menos destruir a civilização como a conhecemos. Por isso Žižec vê que o ambientalismo é ideal como forma de luta contra o capitalismo.
A base científica desse argumento é falha, pois não se comprovou até hoje a existência de uma catástrofe ambiental a nível global. Mesmo porque grande parte do planeta é formada por água, como todos sabemos, parte sobre a qual o poder de atuação do homem se limita muito. Nas poucas regiões secas, a atuação do homem pode criar desequilíbrios ecológicos localizados, mas nunca algo global, que possa nos destruir. Esta afirmação é defendida por climatologistas renomados, como o professor Luiz Carlos Molion (3). O problema é que, em matéria de clima, há muito interesse dos revolucionários comunistas pela destruição da atual ordem. Eles financiam muitas pesquisas e institutos que não têm um sério compromisso com a verdade, mas apenas em dar uma “credibilidade científica" para a tese falsa do aquecimento global. Infelizmente há muitos cientistas que, para receber gordas verbas de pesquisa, se corrompem e manipulam os dados para confirmar o aquecimento global, e o derretimento das calotas polares. A teoria do aquecimento global é totalmente errada, sem comprovação empírica. O professor Molion, numa entrevista que deu certa vez a Band, relatou que, na verdade, estamos entrando numa pequena nova era glacial. Sendo assim, as temperaturas médias, na verdade, estão diminuindo, e não aumentando. Há pouco tempo se descobriu que a área das calotas polares está aumentando. O professor Molion ainda disse que era preferível para humanidade um aquecimento do planeta. Pois, com o aquecimento, as regiões que hoje não servem a agricultura, por causa do frio, tornar-se-iam terras produtivas.   
De fato, nos últimos anos, tenho percebido que o tempo tem ficado mais frio, do que na década de 90. Mas há todo um complexo aparato de poder econômico e financeiro para ocultar a verdade das pessoas, e impor uma mentira sobre o clima da Terra. A ciência de verdade, por outro lado, contesta a tese do aquecimento global.
Se queremos salvar o planeta a longo prazo (se ele de fato estivesse em perigo), devemos incentivar o capitalismo, a democracia e o desenvolvimento tecnológico. Só um capitalismo baseado no comércio e na indústria pode gerar riquezas para elevar o padrão de vida médio de todos os habitantes da Terra. As pessoas com mais recursos poderão estudar mais, e se dedicar mais à ciência. Partes significativas das riquezas geradas pelo capitalismo devem ser direcionadas ao desenvolvimento tecnológico e a educação. É com mais escolarização de qualidade e ciência de ponta que salvaremos a natureza, e não destruindo o capitalismo.
É com um planeta populoso e com elevada tecnologia que a humanidade terá condições para sobreviver, pois quanto maior é a população, mais riqueza se produz, e mais recursos podem ser empregados em ciência. Se muitos se dedicarem a ciência (muitos mais que atualmente), logo o conhecimento chegará a níveis inimagináveis para quem vive hoje. Com esse conhecimento podemos criar um meio ambiente melhor, baratear a produção de alimentos, aumentando-a. Isso acabaria com a fome no mundo. Com elevadíssima tecnologia podemos até iniciar colônias na lua, e depois em Marte. Os cientistas do futuro vão planejar como alterar a atmosfera de Marte para receber humanos, animais e plantas. Mas para isso a população deve crescer, e o conhecimento aumentar. Isso só será possível aumentando-se a democracia, a liberdade individual e a liberdade de produção e comércio de mercadorias, dentro do capitalismo.
Infelizmente, o ambientalismo radical pode tirar essas magníficas esperanças do horizonte da humanidade. Se o comunismo vencer, não haverá nada disso que descrevia no último parágrafo. A economia se estagnará, bem como o desenvolvimento tecnológico, pela falta de concorrência entre empresas. Essas conclusões tiramos com base na experiência soviética. Descobriu-se que, na verdade, boa parte da tecnologia soviética vinha dos EUA, a maior democracia capitalista.    
O movimento ambientalista, dentro dessa lógica, é danoso ao bem comum da humanidade, podendo gerar um retrocesso em matéria de civilização e ciência. Por isso tudo, temos que ser radicalmente contrários a toda forma de comunismo, que sempre promove totalitarismos e opressão, quando posto em prática. Temos que ser também críticos severos do ambientalismo, a principal causa defendida pelo comunismo no século XXI.                  

Referências:
(1) SUTTON, Antony. Wall Street y los Bolcheviques. Disponivel em http://www.laeditorialvirtual.com.ar/Pages/Sutton_Anthony/WallStreet/WallStreet_00A_Tapa.html 
(2) ŽIŽEC, S. A verdadeira utopia. In: Guias de filosofia: Karl Marx, Ed. Escala, vol. 2, p. 72-78, 2012.

(3) MOLION, Luiz Carlos. Entrevista no Canal Livre (TV Bandeirantes): Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=JxC_JIwat9s 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Novo Vírus: cachoerumba

Antonio Pinho

Na minha infância, por sorte não tive caxumba. Hoje, se eu fosse político, e se Carlos Cachoeira tivesse só citado meu nome entre um telefonema e outro, eu estaria agora sofrendo de uma nova e fatal doença: a cachoerumba. Efeitos colaterais: difamação, depressão, demonização pública, cassação do mantado político etc... Por sorte não sou político, e nem Carlos Cachoeira saiba que existo, que lá no Sul tem um maluco que ainda sé dá ao trabalho de falar da esquizofrenia coletiva de que sofre Brasília. Demóstenes Torres foi pego com tudo por esse vírus. Atualmente, defender Demóstenes pode parecer coisa de maluco. Bom... prefiro minha loucura sadia que a esquizofrenia criminosa que reina no planalto central.
Esquizofrenia coletiva: a expressão é dura, mas é a pura verdade. A situação política atual chegou ao nível do esquizofrênico. Os primeiros sintomas foram Lula dizer que nada viu e ouviu de um tal de mensalão, no qual todo mundo mamava às portas do palácio presidencial – e depois iam falar com a divindade barbada ainda com aquele bigodinho de leite sobre os lábios superiores. Mas o senhor Lula, do alto de sua quase divindade, nunca viu... Ora, os deuses não são onipresentes e oniscientes?   
A esquizofrenia política atual está causando alucinações coletivas. Qualquer um que foi citado nas falas de Cachoeira, nos três anos de gravações, agora foi para a UTI da política, ou melhor a CPI, por causa das complicações da uma tal de doença chamada cachoerumba.   
A CPI do PT, todos sabem, foi criada criminosamente para dar um fim aos malditos “conservadores de direita” – os únicos que ainda se opõe ao comunismo, em sua variante ao gosto Hugo Chávez. O que não podemos chegar aqui é esse nefasto comunismo que bate às portas. A Venezuela está cada vez mais miserável, ou melhor, cada vez mais parecida com Cuba, o paraíso terreno de todas as esquerdas latino-americanas. Essa maldita CPI elevou Cachoeira à condição de um vírus, basta ser tocado por ele para entrar numa fria.
Socorro! Quero sair do Brasil!!! esse covil de loucos...

O que faltou dizer:
São cada fez mais numerosos os brasileiros que estão se exilando voluntariamente (ou não). Diogo Mainardi foi para a Itália, após ter sofrido até ameaças de morte por parte do grupo terrorista MR8. Julio Severo se mandou do Brasil por estar sendo perseguido por grupos gays, e agora ninguém sabe ao certo por onde ele anda. Olavo de Carvalho, nosso maior filósofo, encontra-se nos EUA, por não mais agüentar essa loucura coletiva que virou o Brasil. As mentes ainda lúcidas dessa nação não suportam mais tudo isso aqui.

sábado, 9 de junho de 2012

Prometeu

 Heinrich Fueger (1817) – Prometheus brings fire to mankind

Prometeu,

Tu que, enfrentando a soberba e etérea miríade,
roubaste dos deuses a sagrada chama,
dai-nos de tua luz um pouco.
Prometeu, também deidade és
Tua sina é acorrentado ficar.
primeiro deicida, primeiro homem.
Nas profundezas do orco vais descansar.
Nós, filhos teus, acorrentados também estamos.
Acorrentados a corpos corruptíveis e mortais.
Estas são causas de todas nossas misérias.
Após esta vida, efêmera fagulha,

no esquecimento e no consolo da morte iremos acabar.

Antonio Pinho
4/04/2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Poema em prosa I – Diálogo com o Portador da Luz



Vapores infernais ascenderam do fogo eterno, e invadiram minha mente, como morcegos em revolta, voando numa caverna obscura e fria ao meu encontro, voando como sombras negras ao meu redor.
Um demônio especial apareceu-me, estendeu-me a mão, nela havia um belíssimo objeto que me atraia – como bela canção –, um punhal de ouro e prata adornado com diamantes. O demônio era um ser belíssimo, repleto de luz e poder.
Ele falou-me: “Tome teu presente, este punhal te dou.” Senti-me atraído, queria pegá-lo, ter aquele objeto tão belo ao meu poder. O ser de luz me disse mais: “tome-o e use-o em ti. Ceifa tua vida miserável e solitária, pois nada és, venha para outra vida melhor ao meu lado, para todo o sempre, pois te espero, meu amigo.”
Porém respondi-lhe: “amigo meu não és. Meus amigos verdadeiros querem minha vida, minha boa-aventurança. És anjo da destruição, és todo mal deste mundo personificado. És morte e destruição. És trevas e maldição. Vai-te para longe de mim. Vai-te às fossas infernais. Lá é teu lar.

Antonio Pinho

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Maconheiros no campus da UFSC

Antonio Pinho
Num dia desses, eu saía do restaurante universitário da UFSC, e recebi um panfleto. Ao olhá-lo leio: “Marcha da maconha, vamos legalizar? Legalizada pelo STF.” Na hora o sangue me subiu à cabeça e encarei o sujeito que estava cometendo este crime. Em tom alterado de voz, falei que isso é veneno, que é crime, e outras coisas que as normas da etiqueta me impedem de escrever, mas que o leitor deve imaginar. O cara ficou sem reação. Simplesmente não teve a coragem de argumentar comigo sobre o quão belo é fumar maconha e consumir outras drogas. Não argumentou, porque a mentira e o crime não sabem usar a lógica. Mentirosos geralmente não sabem argumentar, não conhecem a arte platônica da dialética, por meio da qual chegamos à verdade, com o uso da lógica e da razão, por meio do diálogo. A arma dos mentirosos é a mentira deslavada. Quando a mentira não pega, o plano B é inevitavelmente a violência.
O marxismo conhece isso bem. Quando as mentiras de seus revolucionários não colam, pegam nas armas, e matam todos de discordam do partidão vermelho. É sempre assim.
Ao me distanciar daquele maconheiro, logo liguei para a polícia e falei com a guarda do campus, como o primeiro que recebeu esse panfleto deveria ter feito e não fez. Não deu tempo de a polícia chegar – e no fim ela nem veio. Os caras eram uns covardes. Ficaram com medo da minha reação, tanto que dez minutos depois voltei, para ver se a polícia chegaria, e os maconheiros tinham ido sem deixar rastro. Fiz o que achei certo, confesso que na hora nem pensei, pois havia  o risco de eu ter sido agredido por eles. Fiquei tão indignado que logo fui para cima e falei a verdade na cara do fulano.
Creio que a verdade venceu a mentira naquele dia, como é sempre. No fim de tudo nesse mundo, ao final do baile, as máscaras caem e só sobra a verdade nua e crua. A máscara do nazismo caiu, a do comunismo caiu, a do Bush caiu, a do Obama caiu. As máscaras dos maconheiros e do gayzismo também vão cair. Ou melhor, já caíram.     
Coleman, no livro O comitê dos 300, fala da relação da Nova Ordem Mundial com a total liberação das drogas. Está tudo dentro da mesma agenda revolucionária. A total liberação das drogas vai ocorrer nas próximas décadas. Uma população com altas taxas de drogados é facilmente manipulada. O alcoolismo na União Soviética tinha o mesmo efeito – o álcool como arma psicológica de dominação do povo.
Um sujeito preso a um vício, não vai ter mente a se preocupar em se revoltar contra um governo autoritário. Os comunistas sabem disso, tanto que todos os partidos comunistas, de PSOL e PSTU a PT, defendem religiosamente a mesma cartilha: droga e sexo para todos. Uma população amarrada ao vício do sexo e das drogas está totalmente domesticada e submissa. A verdadeira liberdade é justamente o contrário, a velha e boa fórmula socrática: a temperança. “Nossa! Temperança, que palavra é essa?” deve alguém agora se perguntar. De fato, na minha vida toda, nunca vi uma pessoa perto de mim usá-la. Temperança virou um arcaísmo no vocabulário da língua portuguesa. Portanto, convido todos que me lêem a irem ao Aurélio ou ao Houaiss, e darem uma estudada nos vários sentidos desta sagrada palavra. Ela tem que ressuscitar do reino dos mortos vocábulos. Se sei o que é temperança, devo isso a leituras de Platão.    
Ah! E a marcha da maconha? A data que estava no panfleto já passou, e onde estão os maconheiros? Não vi nenhuma grande passeata de maconheiros lutando por seus “direitos”. Ao contrário do STF, o povo desse país ainda é conservador e pensa certo sobre esse assunto.
Em vez de marcha da maconha, façamos uma marcha pela cultura nacional, para que esse povo receba do Estado uma educação pública de verdade. Está na hora.        

terça-feira, 5 de junho de 2012

Lula: o crepúsculo esquizofrênico de uma vida

Antonio Pinho



Para mim, nas últimas semanas, nada é mais patético do que ver a figura de Lula, careca e com seu bigode ralo, em virtude de seu tratamento contra o câncer da laringe. Sua figura abatida denuncia uma vida em seu crepúsculo. Porém, parece que Lula ainda não se deu conta de sua tragédia pessoal. Ele morrerá, não sei quando, e entrará para os anais da história do Brasil como o presidente do governo mais corrupto da república. Nada é mais certo que isso, em se tratando de política brasileira.
Lula não caiu em si, o que não é de se espantar. Admitiu, na entrevista que deu ao Ratinho, que quer ser candidato à presidente, nas próximas eleições. Isso já era mais que evidente quando Dilma foi ungida pelo Chefão todo poderoso do PT, para ocupar interinamente a cadeira presidencial, até a volta triunfal do messias sindicalista, na qual ele sonha governar por mais 8 anos, tempo no qual preparará um novo líder carismático e comunista para assumir o Brasil.
Nos anos 80, o PT já tinha claramente o plano de chegar a qualquer custo à presidência do Brasil, e uma vez lá, nunca mais aceitariam sair, governando a nação até o apocalipse. Depois de sua aliança definitiva com Fidel Castro, com a fundação do Foro de São Paulo – o Bilderberg latino-americano –, no início dos anos 90, o roteiro da tragédia já estava escrito.
Na entrevista que deu ao Ratinho, Lula falou sem medir palavras: “Não vou permitir que os tucanos voltem ao poder”. Como assim ele não vai permitir?  Quem é você agora, Lula? Você é só mais um cidadão, com direitos totalmente iguais a mim ou a qualquer cidadão. Quem vai decidir se a direita vai voltar ao poder nas próximas eleições é o povo, e não você.
Isso é mais que óbvio. Mas o Chefão está desesperado, está “atirando para tudo que é lado”, como diz a sabedoria popular. Inventa uma CPI para destruir a oposição, e pressiona o SFT, tudo para impedir o julgamento da quadrilha do senhor José Dirceu e Cia.
Não vejo o porquê de tanta preocupação de Lula com a oposição atual, ou com o PSDB, para ser mais claro. A oposição tem tido, nos dois últimos anos, uma atuação muito tímida, para não dizer inaudível. O máximo que conseguem é 5 segundos de uma declaração do senador Álvaro Dias, no Jornal Nacional, e mais nada.     
Precisados de uma ação mais dura por parte da direita. Qualquer jornalista investigativo, com o apoio de uma grande revista ou jornal conservador, que se concentrasse em investigar as relações entre o PT e a construtora Delta, iria revelar a nação um escândalo de proporções bem maiores que o mensalão. Basta fazer um pouquinho de força, levantar o tapete, que a sujeira sairá por conta própria, e mostrará a todo o Brasil a verdadeira face podre do PT e do governo Dilma.
Mas enquanto a democracia brasileira é desmontada aos olhos de todos, para a instauração de um comunismo ao gosto de Hugo Chávez, a direita nada faz de concreto. A missão dos conservadores, neste momento, é salvaguardar a democracia e a liberdade de expressão. Para tanto medidas mais duras devem ser tomadas, para que um governo conservador suceda Dilma daqui há dois anos e meio.
Diante do crítico estado de coisas que enfrentamos hoje, sobra uma esperança: saber que Lula, estando “mais pra lá do que pra cá”, não vai ter condições para governar por mais 8 anos.
Ufa! Ainda bem...