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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Perseguição política da reitoria da UFSC contra estudante conservador




Neste hangout participaram Antonio Pinho, editor do blog UFSC Conservadora, Alex Brum, do canal Conexão Conservadora, e Nagib, do site Escola Sem Partido. O tema central foi a discussão sobre o cerceamento da liberdade de expressão que Antonio Pinho sofre por parte da reitoria da UFSC por manter um blog conservador, no qual colaboram alunos da própria UFSC como de outras instituições de ensino superior.  

Para ver a este hangout CLIQUE AQUI.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Hangout com Polemarco do programa "O Patriota"


Minha entrevista a Rodrigo Constantino da VEJA



Entrevista com Antonio Pinho, o conservador perseguido pela UFSC


Antonio Pinho fez mestrado de Letras na UFSC. Criou um blog chamado UFSCON, ou UFSC Conservadora. Acabou sendo perseguido pela reitoria da universidade por isso. Expliquei melhor o caso aqui. Jantei com ele na noite de lançamento de EsquerdaCaviar. Pareceu-me alguém bem calmo, inofensivo. Não para a esquerda radical. Para ela, Pinho é como Ivan, O Terrível. Segue a entrevista que ele concedeu ao blog:

Como foi que soube da intenção da UFSC de processá-lo e qual foi sua reação?
Fiquei chocado na hora. Na verdade ainda estou. Acho que a ficha não caiu ainda do quão sério é o que está se passando em minha vida. Isso é repressão à liberdade de expressão. Eu li a Constituição. O que a universidade está fazendo comigo é totalitário, é stalinismo. Vai contra o artigo 5 de nossa Carta Magna. Sei de meus deveres e direitos. Porém, a reitoria e o setor jurídico da UFSC o desconhecem ou fingem desconhecer…

Na denúncia do aluno, que passou pelo crivo da reitoria, consta a acusação de “preconceito” em sua página que usava o nome UFSC. A que ele se referia? Havia algum indício de homofobia em seu site?
Nenhum. Não há nada. Vasculhem o blog UFSCON, vasculhem meu blog pessoal cibercronicas.blogspot.com. Eu desafio quem me acusa a mostrar se alguma fez escrevi uma linha sequer incitando ódio aos homossexuais. Não encontrarão uma só linha de ódio às “minorias”. Sou católico, e o catecismo da Igreja condena isso. Os gays devem ser acolhidos como filhos de Deus, não acusados por sua escolha individual ou excluídos. Eu defendo a liberdade individual, desde quando essa liberdade não limite a liberdade do próximo. O problema é a militância gay, e na UFSC há grupos bem radicais e ativos. Esses sim representam um sério perigo a liberdade individual dos cristãos de viver sua fé com bem entenderem, ou expressar suas opiniões. São totalitários como os comunistas. Querem mudar as leis e se tiverem êxito, isso significará um golpe mortal as bases sobre as quais a Constituição se sustenta: a liberdade individual e a liberdade de expressão.

A faculdade alega não desejar ter seu nome associado a nada que possa causar dado à sua imagem, mas existem outras páginas que usam o UFSC, só que com viés de esquerda. Até onde sabemos, nenhum deles recebeu notificação alguma. A reitoria está sendo parcial? É perseguição ideológica?
Sim. Isso é bem claro no conteúdo dos documentos do processo administrativo que sofro. A reitoria está sendo parcial. Ela promove um julgamento parcial, pois usa dois pesos e duas medidas. Há uma página chamada “UFSC à esquerda” e outras tantas. Sejamos claros. A atual reitora é de um partido socialista. Na mente dela devo ser um “fascista”, como eles gostam de nos xingar. A esquerda da UFSC deve acreditar que somos alguma espécie de seita neonazista ou algo pior. Também isso tudo não procede.

Como é sua experiência na UFSC? Você diria que existe doutrinação esquerdista nas aulas? Os conservadores sofrem algum tipo de pressão por parte dos professores ou demais alunos?
Sim. Há isso. Ou você pesquisa na linha de seu orientador, ou não tem orientador, na grande maioria dos casos. No curso de letras da UFSC, pelo menos na época que estudei, havia uma cadeira de “marxismo e literatura”. Acho que isso já diz tudo. Mas não é só isso. Segundo soube, o professor mais renomado de literatura da UFSC foi do partido comunista argentino na juventude. Suas aulas são puro relativismo moral, escola de Frankfurt, Derrida, Foucault e Cia limitada. Há professoras feministas, há os marxistas, os desconstrucionistas, mas nenhum conservador. Os mais tradicionalistas são os professores de latim, com os quais mais me identifiquei.

Recentemente, a UFSC havia convidado o assassino Cesare Battisti para uma palestra. Você participou de um protesto que teve até bandeira comunista queimada. Fale mais disso e da reação dos colegas.
A reação das pessoas comuns que estudam e/ou trabalham foi de apoio. Já a dos militantes fanáticos foi de ódio.  Vejam os primeiros comentários no youtube ao vídeo. Esse terrorista inclusive foi convidado a UFSC pelo curso de Letras, o mesmo no qual me formei. Fui aluno do organizador. Já o ouvi falar mal da “direita” em sala de aula, e isso no curso de mestrado. Tenho certeza que a manifestação deu resultado. Apareci no jornal da band do dia 6/11 dando uma declaração sobre o fato.  Para mim é praticamente certo que se não fosse nossa manifestação isso tudo não teria ocorrido comigo. Ou seja, nós incomodamos a esquerda. Pelo que eu sei, não houve até hoje uma manifestação de caráter conservador na UFSC, mesmo porque não é do estilo de conservadores fazerem isso. Porém a situação o exigia uma posição mais radical nossa. Não se pode usar a máquina pública a serviço de um terrorista condenado na Itália. O que o governo Brasileiro tem que fazer é deportá-lo para que ele compra sua sentença lá. Tenho esperança de que, quando o PT não mais governar o Brasil, isso ocorrerá.

Sua área é letras, provavelmente uma das mais dominadas pela esquerda. Como foi chegar ao mestrado mesmo com tanto domínio dos marxistas, sendo você um conservador? Foi preciso esconder suas cores ideológicas em algum momento?
Eu não entrei no curso de letras como conservador. Eu me declarava um comunista. Estudei em escola pública, e me converti ao comunismo, se não me engano, na sétima série, na aula de geografia, quando a professora apresentava os sistemas socioeconômicos. O socialismo era o céu na terra, o capitalismo o reino da exploração. Pensei, se o socialismo é bom, então quero isso. Com o tempo, estudei, li muito, e vi que o comunismo é errado. Minha vida demonstra que ou o comunismo é coisa de mentalidade infantil, ou é coisa de quem não estuda seriamente. Comunismo é coisa de militante com sede de poder. Só isso. A cultura é pretexto para implantar um sistema de poder totalitário.
Cheguei ao mestrado porque eu já trabalhava no núcleo de pesquisa de meu futuro orientador, Felicio W. Margotti, desde a terceira fase da graduação. Entre mim e meu orientador passou a existir uma relação de profundo respeito e confiança. Quando apresentei meu projeto de mestrado, numa linha de pesquisa mais tradicional e abandonada na academia, eu tive total aprovação dele. Minha sorte foi ter um orientador não ideológico. Passei na seleção em boa colocação, escrevi uma dissertação de umas 350 páginas, e me tirei meu grau de Mestre. Também não tive dificuldades por ter um bom currículo acadêmico, para alguém que tinha só a graduação.

A tendência acadêmica nas últimas décadas, especialmente em sua área, tem sido a de negar qualquer possibilidade de conhecimento universal, objetivo, isento, como se todo o cânone clássico não passasse de um instrumento de opressão da elite branca ocidental. Os estudos das “minorias” tomam o lugar de Shakespeare, como se fosse preciso rescrever a história com esse viés de vitimização. Qual a sua visão sobre isso?
Você tem toda a razão. Não se lêem os críticos clássicos, nem os brasileiros, ou que escreveram no Brasil, como Otto Maria Carpeaux, que publicou a História da literatura ocidental. Hoje no Brasil aposto que não há um único professor universitário que tenha a capacidade de escrever um livro similar, muitos deles com PhD no exterior. Isso ocorre porque eles abandonaram o estudo sério da literatura, e a formaram em mero pretexto para divagações pseudo-filosóficas, que nem nos departamentos de filosofia se considera algo de valor. E na UFSC há muitas disciplinas de teoria literária. Para mim isso é desnecessário, pois acabam sendo espaço no qual a desgraça ideológica ocorre. O marxismo cultural ai corre solto. Todos os críticos lidos são marxistas. Por exemplo, agora está entrando na moda ler Zizec, que é o grande nome do marxismo mundial.

Quais são seus planos agora? Pretende seguir na vida acadêmica e na própria UFSC?
Como as coisas estão no Brasil, se eu for dar aula só no exterior. Nosso ambiente acadêmico sufoca a criatividade e o pensamento livre. Recuso-me a dar aula na UFSC. Não sou ingrato, fiz meu mestrado nela. Acontece que tudo ia bem comigo lá só porque eu ainda não tinha meus blogs. Se eu tivesse começado a escrever na graduação, duvido que teria entrado na pós-graduação. Ana Caroline Campagnolo, amiga minha conservadora, faz mestrado em história e a perseguição ideológica contra ela é terrível. Para você ter noção, a orientadora dela a humilhou em sala de aula, diante de todos os colegas, porque essa minha amiga tem vídeo no YouTube com críticas ao feminismo. Agora minha amiga corre o risco de ficar sem orientadora, e duvido muito que a universidade a aceite no doutorado. Se eu fosse dar aula em universidade federal duvido que eu trabalharia em paz. Não vou parar de escrever o que penso, e nesse país quem ousa pensar é um alienígena. Por ora, meu plano é abrir uma empresa de comunicação com outros amigos. Também pretendo escrever um livro sobre a decadência do nível intelectual nas universidades brasileiras. Depois de tudo o que me aconteceu assunto não vai faltar.

Vai solicitar que a universidade adote postura isonômica e exija a retirada das demais páginas que usam seu nome na internet?
Se a UFSC ordenar a retirada de todas as páginas, realmente ofensivas a instituição, retiro a UFSC Conservadora, caso contrário não. E isso também vale a páginas de esquerda. O blog UFSCON continuará ativo e conta já com vários colaboradores.

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/sem-categoria/entrevista-com-antonio-pinho-o-conservador-perseguido-pela-ufsc/

Perseguição ideológica na UFSC - Rodrigo Constantino na VEJA

Rodrigo Constantino  - Veja


batalha contra a doutrinação ideológica nas universidades federais continua. Já mostrei aqui vários casos. Um deles dizia respeito ao convite que a UFSC fez para que o terrorista assassino Cesare Battisti palestrasse para seus alunos, em evento com outro palestrante do MST e um “funkeiro”.

Pois bem: além da doutrinação marxista nas faculdades, agora há uma modalidade nova, que é a perseguição ideológica aos que discordam. Não basta enfiar Marx goela abaixo dos alunos inocentes, pintar murais com a imagem do assassino Che Guevara e criar matérias inteiras só sobre o marxismo. É preciso intimidar e calar os que ousam pensar de forma independente.

Foi o caso de Antonio Pinho. Jovem conservador da área de letras (raridade), resolveu criar um site chamado UFSC Conservadora. Com mais alguns amigos, chegou a fazer um protesto na faculdade contra a vinda do assassino italiano, o que repercutiu bastante. O evento chegou a ser cancelado devido à pressão de muitos alunos e gente de fora.

Qual não foi a surpresa de Pinho ao chegar em casa um belo dia e encontrar uma intimação da Justiça! Sim, ele está sendo processado… por usar o nome da UFSC indevidamente, em um site “preconceituoso” (?). Eis o teor do processo:


Na íntegra do processo, o qual tive acesso, consta a notificação inicial da universidade e a origem da denúncia. Vejam:

Slide2

Importante: notem que a denúncia passou pelo gabinete da reitoria, como fica claro com carimbo e tudo. Trata-se de uma senhora ligada ao PSOL!

Vejam a cara de pau: “Não desejo adentrar ao mérito da questão, se estão certos ou não”. Mesmo? Quer dizer, então, que o problema é simplesmente a associação do nome da faculdade a opiniões não oficiais? De verdade? Como disse Bruno Garshagen:

Para que o caso não ganhe contorno de perseguição ideológica (o que jamais passaria pela minha cabeça em se tratando de uma universidade pública), seria bom perguntar à coordenadoria que enviou a carta se os responsáveis pelos sites e perfis no Facebook da UFSC LGBT, UFSC à Esquerda, União da Juventude Socialista da UFSC, União da Juventude Comunista da UFSC também foram notificados por “utilização ilegal do nome” da UFSC.
UFSC esquerda
Claro que não teremos resposta. Um peso, duas medidas. O velho duplo padrão da esquerda. UFSC LGBT não tem problema, não mancha o nome da universidade, não é “preconceituosa”. Mas UFSC Conservadora é demais da conta! Como ousam? Que respondam na Justiça!
E ai de quem afirmar que há doutrinação e perseguição ideológica nas universidades públicas. Não passa de um conservador paranóico…

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/educacao/perseguicao-ideologica-na-ufsc/

sábado, 30 de novembro de 2013

A UFSC e EU: tem o dedo da reitoria aí nesse patrulhamento ideológico

Antonio Pinho

Minha vida transformou-se, nesta semana, num roteiro digno de Kafka, como comentei em meu artigo anterior. Mas cometi um equívoco: a diferença entre K. e mim é, na verdade, grande. K. nunca soube o conteúdo de seu processo, e foi morto pelo Tribunal sem o saber. Por outro lado, sobre meu processo está tudo bem claro: agora sei qual seu conteúdo.

Ontem fui a Procuradoria da UFSC ter acesso a íntegra de meu processo, o que é meu direito. Como comentou Constantino, o conteúdo da acusação inaugura uma nova modalidade do marxismo brasileiro: “além da doutrinação marxista nas faculdades, agora há uma modalidade nova, que é a perseguição ideológica aos que discordam. Não basta enfiar Marx goela abaixo dos alunos inocentes, pintar murais com a imagem do assassino Che Guevara e criar matérias inteiras só sobre o marxismo. É preciso intimidar e calar os que ousam pensar de forma independente.” Sim, é bem isso mesmo. Entramos numa nova fase de nossa cubanização, e sei do que falo, pois agora mesmo estou sofrendo isso na pele.

O Procurador-Chefe da UFSC errou feio a levar adiante essa denúncia. Ela é totalmente infundada e, o mais grave, anticonstitucional, pois vai contra o artigo 5 da Constituição – falei disso no artigo anterior. Não só o procurador-chefe errou feio. O gabinete da reitoria também. Há documentos assinados em meu processo pelo Chefe de gabinete da reitora, com carimbo e tudo mais. Ou seja, tenho a prova material que a reitora sabia sim de tudo o que se passou. Ela é do PSOL, e está claramente promovendo perseguição ideológica contra mim. Não bastou o tiro no pé que foi o convite do terrorista Cesare Battisti à UFSC, agora eles me vêm com essa. Lembrem de uma coisa: o nome do evento para o qual o Battisti foi convidado chamava-se “quem tem o direito ao dizer”. Se é para terrorista, esse “direito” está garantido, se é para que um ex-aluno (blogueiro independente) expresse o que pensa, esse direito não existe. É a velha lógica da esquerda stalinista: dois pesos duas medidas. Um terrorista assassino pode falar, eu que nunca matei uma galinha não posso. É ridículo! E olha que estou moderando aqui na adjetivação.

A reitoria deu um tiro no pé. Isso é evidente. Achou que estava se metendo com um covarde que age sorrateiramente como a esquerda sempre faz, nas sombras, fazendo suas burradas sempre que possível bem escondidinho.

Já disse isso, eu não fiz nada escondido. Essa notificação da UFSC chegou a mim, e assim que pude a digitalizei e postei na internet. Se não devo, logo não temo, portanto, não escondo. Quem se esconde são eles, pois a denúncia foi anônima, e mesmo totalmente descabida, foi levada adiante pela burocracia cubanizada da UFSC. Esse é só o primeiro capítulo de uma história muito surreal. Aguardem pelos próximos.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UFSC, processe-me! Como estou sendo perseguido por ser conservador



Antonio Pinho*

Dia 26 de novembro de 2013. Esta é a data em que me senti metamorfoseado em K., o conhecido personagem de “O Processo”, de Kafka.

Eu estava em minha escrivaninha, no computador, olhando mensagens pouco antes de sair a um compromisso, quando chega, em minhas mãos, uma carta em envelope oficial da UFSC. Na hora até brinquei: “A UFSC deve estar me processando hehehehe”. Pensei que era uma notificação qualquer, algo da burocracia normal da universidade, por eu ter sido aluno da UFSC. Mas, ao abrir o envelope e sacar o documento, vejo que aquilo que falei em tom jocoso era a pura verdade: eu estou de fato sendo acionado judicialmente pela UFSC. Na hora me veio à mente a imagem de Kafka: os oficiais entrando, logo de manhã, no quarto de K. para detê-lo. Minha vida transformada num roteiro surreal kafkiano. Processado? Por que motivo?

O motivo é obvio, apesar disso não ser dito na carta. É a velha perseguição ideológica pura e simples, que sempre é promovida pela esquerda contra aqueles que ousam defender valores contrários ao politicamente correto, que não vivem pautando sua existência na luta pela revolução. Muito menos tranquila é a vida de sujeitos como eu que gastam o tempo e o dinheiro que não têm, que procuram estudar e defender os valores que a Civilização Ocidental nos legou. Um dos principais desses valores é a liberdade de expressão, que é assegurada na Constituição do Brasil: “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” (Artigo 5, IX). No exercício da liberdade de expressão a Constituição proíbe apenas o anonimato, o que é completamente justo. Quem quer falar o que quer, tem que assumir as consequências públicas pelo que diz. Por isso anonimato é proibido, pois é um ato de covardia. Eu nunca publiquei algo anônimo. Todos meus escritos podem ser lidos em meu blog pessoal www.cibercronicas.blogspot.com , ou no blog da “UFSC Conservadora” (www.ufscon.wordpress.com), do qual sou editor e criador. Nada do que fiz foi escondido.

Vivemos teoricamente numa democracia, na qual há, teoricamente, a possibilidade do pleno exercício da liberdade de expressão. As leis da nação em que nasci garantem isso, também em teoria. A Constituição é teoria, e não a realidade dos fatos. O fato é que ousei ir contra a maré da cubanização do Brasil, comecei a escrever e divulgar meus textos em blogs e no Facebook. Também acabei formando um grupo de estudantes denominado “UFSC Conservadora”.  A repercussão foi muito além da esperada. Meus textos começaram a ter milhares de acessos, bem como o blog UFSC Conservadora. Comecei a incomodar, e logo vieram as perseguições. Posicionei-me publicamente contra a greve das universidades federais de meados de 2012, num texto chamado “UFSC em greve”. Logo em seguida o blog UFSC Conservadora foi atacado e saiu do ar. Isso se deu na mesma época em que outros sites de perfil conservador também foram atacados, como o Mídia Sem Máscara. Mas a UFSC Conservadora continuou existindo, no início deste ano criamos outro blog, o UFSCon.

Continuamos incomodando a esquerda, alcançando literalmente milhares de leitores. O auge foi a carta-manifesto de João Victor Gasparino, que divulgamos no novo blog da UFSC Conservadora. Esta carta acabou gerando um debate a nível nacional sobre a doutrinação marxista na educação, principalmente dentro das universidades. Devido à carta de João Victor, em 3 dias tivemos mais de 40 mil acessos, por causa da divulgação que Rodrigo Constantino fez em seu blog na Veja. Outro texto meu, na mesma temática, “Carta aberta contra o socialismo na UFSC” teve também milhares de acessos, foi publicada em outros sites e comentada pelo jornalista Aloísio Amorim.

No dia 6/11 ajudei a organizar, juntamente com outros amigos da UFSC Conservadora, uma manifestação contra a vinda do terrorista Cesare Battisti. No fim o terrorista não veio. Ele cancelou na véspera, mas mesmo assim nos manifestamos. Será que foi por medo de reações contrárias? Nossa manifestação influenciou nessa desistência? Não sei, mas eu não poderia me calar diante do uso da universidade para a exibição pública de um criminoso internacional, já julgado e condenado a prisão perpétua. O nome do evento no qual Battisti daria palestra se chamava “quem tem o direito ao dizer”. Pelo que sei, o direito de bandido é estar na cadeia, e não dando palestra em universidade. Pelo visto, na democracia brasileira, o terrorista Cesare Battisti tem o direito ao dizer, eu não. Para a esquerda devo ficar caladinho, no meu canto.
Para mim está bem claro que a UFSC está me perseguindo ideologicamente, por eu ser conservador, e ter formado um grupo de pessoas que se denomina “UFSC Conservadora”. Não usamos o logotipo da universidade, nem no Facebook, muito menos no blog. Em ambos fica claro que somos um grupo independente de pessoas – principalmente de estudantes ou ex-estudantes –, ligadas de algum modo a UFSC. Não usamos um único centavo de dinheiro público. Não usamos o espaço físico da UFSC. Não usamos a marca/logotipo da UFSC. Apenas somos conservadores, e divulgamos nossas ideias. Isso “denigre” a imagem da instituição?

Na mente perturbada de muitas pessoas, conservador e fascista são sinônimos. Quem assim pensa não tem a mínima ideia do que seja conservadorismo e fascismo. Igualar os dois pensamentos políticos é o mesmo que igualar Margaret Thatcher ao Tiririca, que é um humorista muito engraçado, e deveria ter ficado só no humor. Procurem e vejam se humilhamos ou insultamos alguma pessoa em nossa página. Não encontrarão nada. Quem denegriu a imagem da UFSC foi o gênio que teve a ideia de convidar Cesare Battisti para dar uma palestra. Este sim manchou nacionalmente o nome da instituição, e deveria ser processado por isso.

Aos esquerdistas da UFSC aqui fica o recado: querem me processar, fiquem à vontade. Processem-me. Não tenho medo de vocês. Temo apenas a Deus, e ao julgamento dEle. Não temo o julgamento dos homens. Não me calarei. 

Vejam abaixo a correspondência que recebi da UFSC com essa ameaça judicial:



* É editor do blog UFSC Conservadora, e mestre em Letras pela UFSC.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Carta aberta contra o socialismo na UFSC

Antonio Pinho

Caros alunos da UFSC,

Dirijo-me a vocês, estudantes da nova geração, porque a antiga, a de seus professores, está corroída até a alma pelo verme da desonestidade. A esperança de que a saúde intelectual e moral dessa nação melhore está em vocês. Espero que estas breves palavras tenham algum impacto em vocês, como um balde de água que se joga em alguém que antes dormia. Meu chamado a vocês é que ACORDEM para o grande perigo que nos rodeia.

Vejo um futuro negro a nossa nação. Vejo esse futuro sombrio se materializar velozmente ao meu redor. Continuando o atual processo destrutivo e revolucionário, o Brasil deixará de existir em duas ou três décadas, diluindo-se na “Pátria Grande” latino-americana, que está agora mesmo sendo construída pela esquerda. A Pátria Grande será um mega bloco comunista totalitário governado desde Havana, pelo Foro de São Paulo, no qual as atuais nações latino-americanas serão meras províncias de um grande e centralizado governo. O Brasil entrará, portanto, muito em breve, para a lata de lixo da história. Dele só se terá uma breve lembrança, que lá houve uma ditadura terrível, que tendo matado 300 pessoas, foi pior que a ditadura de Fidel Castro que matou mais de 115 mil pessoas. O Brasil será uma nota de rodapé – muito vergonhosa – na história da construção da gloriosa Pátria Grande. Se continuarmos seguindo a estrada na qual caminhamos, este será, sem dúvida alguma, o ponto de chegada.

No meio disso tudo, há uma criminosa conivência de setores da UFSC pela destruição da cultura e da soberania nacional. Muitos cursos e centros de pesquisa das ciências humanas tornaram-se apenas instrumentos dóceis nesse processo revolucionário, caixas de ressonância de ideologias forjadas em Cuba e na Venezuela. Muito se falou do Centro de Difusão do Comunismo da Universidade Federal de Outro Preto, mas a UFSC também tem o seu. É o IELA (Instituto de Estudos Latino-Americanos), cujos membros são ligados a partidos comunistas e ao Foro de São Paulo. Esse grupo luta abertamente pela construção de um futuro comunista ao Brasil, e a sua destruição em favor da construção da Pátria Grande latino-americana. O símbolo do Foro está estampado em publicações do IELA. Se o Centro de Difusão do Comunismo foi fechado por fazer propaganda política com recursos públicos, o que é ilegal, o mesmo deveria ocorrer com o IELA, que promove eventos na UFSC como a Semana Paulo Freire ou as Jornadas Bolivarianas, eventos nos quais participam agentes do governo cubano e abertamente ligados ao Foro de São Paulo.

O CDS – Centro de Desportos – da UFSC, no qual ocorre a semana Paulo Freire, bem que poderia se chamar Centro de Difusão do Socialismo (ainda hoje desconfio que a sigla CDS seja isso mesmo).

Como comunismo e perseguição cristã sempre andam de mãos dadas, os setores revolucionários da UFSC não poderiam ficar de fora. Os símbolos cristãos são ofendidos em meio à praça do campus, por estudantes do curso de Artes Cênicas. Ao mesmo tempo, nas salas de aula das ciências humanas, há a hegemonia do sentimento anticristão e do materialismo. O centro de psicologia dá andamento à destruição da moral quando praticamente só se interessa em pesquisar sobre sexualidade. Os pedagogos da UFSC promovem concursos de cartazes “anti-homofobia” em escolas infantis de Florianópolis, que significa a destruição dos valores que as crianças aprendem em casa e na igreja, e a preparação das novas gerações à aceitação da legalização da pedofilia (a meta última do movimento gay é esta, e não apenas a legalização do casamento homossexual). As feministas se reúnem anualmente para propagar o ódio ao cristianismo e o fim da família tradicional num evento chamado “Fazendo o Gênero”. O curso de Direito faz apologia aberta ao governo genocida dos irmãos Castro ao organizar o “Cuba em Foco”.

É um verdadeiro crime intelectual ver como vários setores da UFSC deixaram de fazer ciência para apenas propagar a revolução. A depender de muitos criminosos que atuam nessa universidade sob o título de “pesquisador”, a União Soviética renascerá numa versão tropical e latina.     

Atenciosamente,

Antonio Pinho
Editor e articulista do blog UFSC Conservadora.

05/10/2013

Originalmente publicada em http://ufscon.wordpress.com/2013/10/05/carta-aberta-contra-o-socialismo-na-ufsc/  

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sadomasoquismo em praça pública, ou cenas de um bordel universitário


Antonio Pinho

A cena se passa em plena praça central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Um rapaz, na faixa dos vinte anos, veste roupas femininas e uma peruca que lhe cobre o rosto. A caixa de som está ao lado, e o microfone na mão. O som que se ouve é uma “clássica” batida ao ritmo funk. O rapaz canta versos altamente poéticos, como “eu estou cansado de ficar com o pau na mão”, enquanto rebola ao olhar de dezenas de estudantes. Noutro momento, ele está de nádegas desnudas nas quais são dadas fortes chicotadas e vigorosos tapas, o que fica comprovado pela vermelhidão da pele maltratada. O agressor das nádegas: outro rapaz de mesma idade, vestido de padre católico, que usava um grande crucifixo em seu peito, portando nas mãos o chicote. A estampa da camiseta do agredido também era a de um crucifixo. Entrevistado pela TV universitária, o rapaz travestido afirma: “o manifesto é perigoso e pelo gozo dentro da universidade” (1).  Coincidência ou não, há na universidade um grupo chamado “Gozze! Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual”(2), cujos membros organizam em Florianópolis a Marcha das Vadias, sendo frequentemente vistos manifestações feministas.


Essa cena de sadomasoquismo em praça pública foi promovida por estudantes de artes cênicas na mesma semana em que ocorria um evento feminista no campus da UFSC chamado Fazendo Gênero (3). Já está em sua 10ª edição, na qual conta com mais de 5 mil inscritos do Brasil e do exterior (4). São ativistas feministas e do movimento gay de todo o Brasil que se reúnem anualmente, em Florianópolis, para defender o aborto e a agenda do movimento homossexual.

O curso de Artes Cênicas institucionalizou o ridículo denominando-o de arte. Em 2010, por exemplo, outro aluno de artes cênicas foi detido no campus por estar fazendo uma “performance artística” completamente pelado diante do restaurante universitário (5). Recitar Camões seria, na mente deles, uma manifestação artística das elites. A verdadeira arte, a revolucionária, exige atos revolucionários. Então saia por aí pelado ou vista-se como um travesti sadomasoquista.

O sentimento anticristão é patente nisso tudo. O cristianismo é historicamente a religião que defende a vida desde sua concepção até a morte natural. Aborto e infanticídio eram práticas culturalmente aceitas na Europa pré-cristã. Foi a conversão do Império Romano ao cristianismo que levou à aceitação de todos os filhos que fossem gerados, quantos fossem eles. Nada justificava tirar a vida de um inocente dentro da cultura cristã que ascendia ao mesmo tempo em que Roma decaia. Agora que a cultura cristã decai, ascendem os velhos valores pagãos opostos à lei de Cristo, que corresponde à própria natureza do homem, enquanto ser criado por Deus. A universidade, que é um desses frutos da civilização cristã, agora volta-se contra sua própria origem. Os estudantes nas universidades medievais tinham status de clérigos, e gozavam dos privilégios da classe clerical. Agora, nesse tempo de inversão total dos valores, a universidade torna-se palco no qual uma multidão de feministas e ativistas gays se reúnem para defender a morte dos humanos mais indefesos, os fetos. Essa mesma multidão vê na Igreja a fonte de todos os males, sentimento que é explicitado nessa patética demonstração “artística”: um aluno vestido de padre chicoteando um travesti. A Igreja é o mal porque defende a vida, ao passo que eles são os bons porque defendem a morte e ridicularizam os sacerdotes. Eis aqui o satânico princípio da inversão da realidade. Simbolicamente o satanismo faz isso invertendo, por exemplo, a cruz. Socialmente faz isso invertendo a moral e, até mesmo, a estrutura objetiva do real: a baixeza exibida como arte, o culto a morte como virtude heroica, o ódio a religião como forma de amor etc. 

A universidade deixou de ser um centro de ciência e se transformou num grande bordel, no qual as almas dos jovens são prostituídas. Cortada a raiz cristã que criou a ciência, a instituição universitária perde seu sentido. Uma árvore sem raiz morre e deixa de produzir frutos. Da mesma forma, numa universidade que nega suas origens cristãs, a ciência deixa de existir, desfigurando-se a universidade em mera caixa de ressonância de ideologias gestadas na UNESCO. De modo igual, a arte deixa de ser o culto ao belo e passa a ser o culto às mais baixas formas de degradação humana.