Antonio Pinho
Na minha infância, por sorte não tive caxumba. Hoje, se eu fosse político, e se Carlos Cachoeira tivesse só citado meu nome entre um telefonema e outro, eu estaria agora sofrendo de uma nova e fatal doença: a cachoerumba. Efeitos colaterais: difamação, depressão, demonização pública, cassação do mantado político etc... Por sorte não sou político, e nem Carlos Cachoeira saiba que existo, que lá no Sul tem um maluco que ainda sé dá ao trabalho de falar da esquizofrenia coletiva de que sofre Brasília. Demóstenes Torres foi pego com tudo por esse vírus. Atualmente, defender Demóstenes pode parecer coisa de maluco. Bom... prefiro minha loucura sadia que a esquizofrenia criminosa que reina no planalto central.
Esquizofrenia coletiva: a expressão é dura, mas é a pura verdade. A situação política atual chegou ao nível do esquizofrênico. Os primeiros sintomas foram Lula dizer que nada viu e ouviu de um tal de mensalão, no qual todo mundo mamava às portas do palácio presidencial – e depois iam falar com a divindade barbada ainda com aquele bigodinho de leite sobre os lábios superiores. Mas o senhor Lula, do alto de sua quase divindade, nunca viu... Ora, os deuses não são onipresentes e oniscientes?
A esquizofrenia política atual está causando alucinações coletivas. Qualquer um que foi citado nas falas de Cachoeira, nos três anos de gravações, agora foi para a UTI da política, ou melhor a CPI, por causa das complicações da uma tal de doença chamada cachoerumba.
A CPI do PT, todos sabem, foi criada criminosamente para dar um fim aos malditos “conservadores de direita” – os únicos que ainda se opõe ao comunismo, em sua variante ao gosto Hugo Chávez. O que não podemos chegar aqui é esse nefasto comunismo que bate às portas. A Venezuela está cada vez mais miserável, ou melhor, cada vez mais parecida com Cuba, o paraíso terreno de todas as esquerdas latino-americanas. Essa maldita CPI elevou Cachoeira à condição de um vírus, basta ser tocado por ele para entrar numa fria.
Socorro! Quero sair do Brasil!!! esse covil de loucos...
O que faltou dizer:
São cada fez mais numerosos os brasileiros que estão se exilando voluntariamente (ou não). Diogo Mainardi foi para a Itália, após ter sofrido até ameaças de morte por parte do grupo terrorista MR8. Julio Severo se mandou do Brasil por estar sendo perseguido por grupos gays, e agora ninguém sabe ao certo por onde ele anda. Olavo de Carvalho, nosso maior filósofo, encontra-se nos EUA, por não mais agüentar essa loucura coletiva que virou o Brasil. As mentes ainda lúcidas dessa nação não suportam mais tudo isso aqui.