Antonio Pinho
Ocorreu no dia 8 de março, dia
internacional da mulher, uma manifestação diante da Catedral Metropolitana de
Florianópolis promovida por grupos feministas.
Eu caminhava pelo centro de
Florianópolis, em pleno dia da mulher, e eis que de repente me deparo com um
grupo de mais ou menos 20 pessoas. Uma mulher de cabelos curtos e grisalhos,
usando roupas que mais pareciam roupas masculinas, gritava em um megafone
palavras de ordem, falando de um holocausto brasileiro contra as mulheres,
sobre a violência feminina e de que medidas legais devem ser tomadas sobre
isso. Era, portanto, mais um discurso esquerdista a injetar ódio na sociedade,
mais especificamente no seio da família, incitando as mulheres a se tornarem
inimigas dos homens. No fundo esse tipo de discurso instiga as mulheres a destruírem
suas famílias por qualquer motivo, diante de qualquer problema que surja na relação
com seu marido. Entra aí as leis do Estado todo poderoso que numa pretensa desculpa
de defender a mulher de violência familiar a instiga a se separar e a processar
seu marido.
Nessa manifestação havia cartazes
como: “vulva a revolução”, “estado laico”, “pelo aborto”, etc. Vi depois um
dos manifestantes pegar o megafone e dizer as seguintes palavras de
ordem: “não a bíblia”. Havia também homens vestindo saias, orgulhosos de seu
feminismo.
Percebi, nessa manifestação, a
presença de vários gays e lésbicas. Falando com um dos participantes descobri
que esse ato era organizado pela Marcha das Vadias e por um grupo GLBT da UFSC.
Ficou evidente, assim, o vínculo entre o movimento gay e o movimento feminista
na organização desse ato. Os cartazes deixavam claro a defesa da cultura da
morte, e um forte sentimento anticristão, como mostra o cartaz conclamando a
defesa de um estado laico. Sabemos muito bem que quando os movimentos
revolucionários falam em estado laico estão, na verdade, fazendo apologia ao
laicismo, que é algo bem diferente. O laicismo se volta contra o cristianismo
somente, afastando sua presença e influência de todas as esferas sociais e
públicas.
Esse fato ocorrido diante da
Catedral é mais uma manifestação de intolerância contra a religião, e mais um
ataque a dignidade da vida, já que defendiam o aborto em seus cartazes.
Feministas, gayzistas e laicistas: estavam todos ali unidos contra os valores cristãos.
No fundo contra o próprio cristianismo. Estão eles totalmente alinhados com o
globalismo. A Marcha das Vadias, por exemplo, que ajudou a organizar esse ato feminista em
pleno dia da mulher, é já uma organização global, que se espalhou por tudo o
orbe como um verdadeiro vírus contra a própria dignidade da mulher.
Vi ali uma minoria de 20 pessoas.
Uma minoria barulhenta e intolerante, como toda minoria revolucionária. Os
bolcheviques, que dominaram a Rússia e espalharam o comunismo pelo mundo,
matando 150 milhões no século XX, também eram uma minoria. Hoje as feministas e
os grupos gays também são uma minoria, mas as leis que são aprovadas devido ao
seu lobby estão destruindo milhões de famílias e gerando um verdadeiro
holocausto de fetos que são assassinados ainda no ventre de suas mães.
Lembremos que as feministas têm
total apoio da ONU, que tem feito aberta defesa do aborto com os tais “direitos
reprodutivos”, um claro eufemismo para matança de fetos.
Aquelas feministas, aqueles gays e
lésbicas que vi no centro de Florianópolis, gritando seu ódio contra todos os
valores da vida e da família, nada mais eram do que uma manifestação local de
tudo o que defendem os globalistas instalados na ONU, que trabalham dia e noite
pelo advento do satânico e totalitário governo mundial. Abortismo, movimento
gay e feminismo são algumas das novas facetas adotadas pelo marxismo no século
XXI.