O STF autoriza a realização de manifestações pela legalização da maconha
Em uma entrevista dada recentemente, o senador Demóstenes Torres (DEM) afirmou que a única instância verdadeiramente independente e democrática que nos resta, nessa infeliz era pós-Lula (mas ainda lulista), é o Supremo Tribunal Federal. Ele relatou que o Congresso está totalmente atrelado ao executivo, que não se mantém mais uma separação entre a presidência e o legislativo federal. Ou seja, todos os projetos que hoje o congresso analisa e aprova vêm “de cima”, da cúpula comunista do PT. Quer dizer, os deputados e senadores da situação são apenas marionetes compradas com alguma nova versão do mensalão, que ainda não veio ao conhecimento público. Para falar a verdade, não duvido que há um novo mensalão. Quem investigar descobrirá. Resumindo, o Congresso não é mais uma instância verdadeiramente democrática, com a função de fiscalizar a atuação do executivo. O senador Demóstenes acha que ainda podemos confiar no Supremo. Eu não concordo. Nem mais o STF temos como instituição séria e democrática.
As três últimas grandes atitudes do STF são, no mínimo, vergonhosas, uma afronta a uma boa parcela da sociedade brasileira. Primeiro aprovaram o casamento gay, o que é anticonstitucional e contrário à vontade do povo, que não é favorável a união homossexual. Depois manda soltar o terrorista de esquerda Cesare Battisti, que sem dúvida alguma é um criminoso de primeira linha. Preso por furto já aos 17 anos, e responsável por quatro assassinatos na Itália, Battisti está no Brasil como se fosse um exilado político, coisa que nunca foi. Como é comunista, assim como o governo atual e os ministros do STF, foi solto. Tratamento igual não têm os membros do antigo regime militar. Com a tão falada Comissão da Verdade, o PT sonha colocar os militares, que impediram o câncer do comunismo destruir o Brasil nos nas 60/70, atrás das grades. O que nunca conseguirão, pois os militares que lutaram contra o comunismo estão anistiados. Se houve tortura e mortes, isso não se justifica, pelo menos dos males o menor. O Brasil manteve-se como nação capitalista. Muito pior seria um totalitarismo comunista, pelo qual lutava Dilma nos anos 70. Muitos inocentes mais teriam morrido, talvez milhões, como na União Soviética.
Com a soltura de Battisti o STF confirma o que eu já suspeitava há tempos: que seus membros estão profundamente impregnados pelos ideais do marxismo, que agora tem corroído a nação com atitudes tão vergonhosas, sendo a última a permissão das marchas para a liberação do uso da maconha. Faz isso alegando a liberdade de expressão. Mas me pergunto se isso seria mesmo liberdade. É realmente um ato de liberdade lutar por algo que tem destruído milhões de famílias pelo país afora? É algo totalmente provado que o uso contínuo da maconha causa sérios danos a memória e a concentração, e que é uma porta para drogas mais devastadoras, como cocaína e crack. Seu uso entre os adolescentes é ainda mais devastador, pois compromete drasticamente o desempenho escolar. Resultado: o jovem pobre, que fuma maconha, certamente vai ter muito menos chance de passar num vestibular para uma universidade pública. O que, obviamente, gera um grave problema social, porque está acabada sua única possibilidade de ascender socialmente, por mérito próprio. A maconha sustenta a bilionária indústria ilegal das drogas, que cria a figura do traficante de bairro, o qual, por sua vez, é responsável por uma boa parcela dos assassinatos no Brasil.
Mães sem seus filhos, crianças órfãs, menores sem perspectiva de vida, propagação de males sociais e de pobreza, proliferação de doenças: eis aqui os frutos da venda de drogas. Reconheço que a maconha em si não é um mal. O verdadeiro mal reside no efeito em cascata que ela produz, pois é a draga mais vendida. Sem o dinheiro que ela rende, os traficantes não teriam como se sustentar só com o tráfico de drogas mais caras e nocivas. Se pensarmos profundamente, a maconha desencadeia um enorme mal a sociedade. Seus danos são tão devastadores que nem chegamos a ter uma pequena noção deles. Creio que só uma mãe que sofre por causa de um filho viciado – que começou inocentemente fumando maconha – saiba o real significado dessa atitude irresponsável do Supremo.
Definitivamente, lutar por algo que mata e sustenta o submundo do crime não significa ser livre. Mesmo se a maconha fosse vendida legalmente, pagando impostos, não compensaria pelos danos que causa ao cérebro do tantos.
Estranho, por que não há passeatas para a isenção de impostos dos livros, pela criação de mais universidades, pela construção de mais bibliotecas e museus, pela ampliação das verbas para pesquisa científica? Ou para a mudança do código penal e para a reforma tributária? Estranho, não? Não vemos tanta mobilização por essas causas. Nossa juventude e a “elite intelectual de esquerda” não lutam pela cultura nacional, por valores elevados, mas fazem de tudo pelo direito ao baseado de cada dia. O mais grave é que fazem isso com a conivência do Supremo Tribunal. Diante de tudo que tenho visto, eu só posso chegar a seguinte conclusão: nosso Brasil atual é um grave caso de esquizofrenia coletiva.